quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Deputados reuniram com TST - Transportes Sul do Tejo

Uma Delegação do CDS/PP onde incluía o deputado Nuno Magalhães e o deputado municipal António Pedro Maco, reuniu com a administração dos TST-Transportes Sul do Tejo.
Com a recente reestruturação da mobilidade e acessibilidades quer no concelho de Almada quer mesmo na restante península de Setúbal onde opera a TST, houve necessidade de ajustar a estratégia da empresa a toda essa nova realidade que mexeu com o dia-a-dia quer de trabalhadores quer dos milhares de passageiros que todos os dias se fazem deslocar na frota da empresa.
Com uma frota a rondar os 600 autocarros, com cerca de 1030 colaboradores e com uma movimentação e transporte de um número bastante considerável de passageiros anual, tornam todas as medidas reestruturativas mais direccionadas mas também, mais racionadas devido às profundas alterações que têm vindo a ocorrer ao longo dos anos nomeadamente em relação à concorrência e oferta dos restantes transportes.
O CDS/PP, aproveitou a oportunidade para manifestar o descontentamento por parte de alguns utentes que consideram as tarifas avulsas demasiado excessivas para certos percursos, a supressão de determinadas carreiras tal como a comodidade e a segurança nos autocarros.
À questão do preço dos bilhetes foi-nos informado que a TST não recebe compensações indemnizatórias comparado com outras empresas de transportes o que leva logo assim, a uma curva decrescente em relação à margem de lucro corrente para poderem operar e continuar a servir a população nas melhores condições.
Relativamente a comodidade e segurança a empresa está a operar também, quer na renovação da frota com autocarros mais cómodos e mais aprazíveis, como no que respeita à segurança a TST está a fazer um investimento considerável para poder voltar captar a adesão ao autocarro por parte dos Almadenses, onde viajarão mais comodamente e em muito maior segurança.
Essa mesma segurança, visa à semelhança do que ocorre por exemplo na Carris, proteger passageiros e os próprios funcionários da empresa nomeadamente os motoristas que receberão uma maior formação. Será dada também uma maior e melhor informação aos passageiros acerca da utilização do transporte.
Foi-nos informado que teremos autocarros mais amigos do Ambiente, como a utilização de painéis solares nos novos mecanismos de informação previstos tentando minimizar ao máximo os impactos ambientais negativos.
O último ponto da reunião teve a ver com a alteração e o Plano de Mobilidade e Acessibilidades 21 implementado pela Câmara Municipal de Almada que não tem funcionado a olhos vistos da melhor maneira com grandes lacunas em termos do transporte rodoviário no concelho.
Segundo parece, a TST, não foi tida em conta na elaboração do mesmo plano ao contrário do que a CMA apregoa.
Os percursos, as paragens e a atenção dada à Transportes Sul do Tejo foram parcos nesta estratégia de complementaridade que foi implantada no concelho de Almada.
Os prejuízos têm vindo a aumentar de ano para ano com uma maior oferta na deslocação, nomeadamente o comboio da Fertágus, como terá aumentado com o funcionamento do Metro Sul do Tejo - MST.
É de todo sabido que o Plano de Mobilidades da CMA falhou em grande parte, havendo a maior brevidade de ser refeito sob pena de entrarmos em colapso em termos de falta de convergência entre os utilizadores de transportes públicos, e o colapso das empresas que empregam milhares de trabalhadores para servir a população de Almada e todo o concelho.