sábado, 3 de março de 2012

"Audição Popular Autárquica" - A sessão do "faz de conta"


A Assembleia Municipal de Almada (AMA) tendo em conta a moção apresentada e aprovada pelo partido comunista em AMA em setembro último, marcou para dia 24 de março, uma sessão de "Audição Popular Autárquica" com o objectivo da discussão(!) da Reforma da Administração Local.
Depois de na mesma AMA o partido comunista ter inviabilizado uma AMA Extraordinária para discussão do tema e ter votado contra uma proposta por parte do Grupo Municipal do CDS-PP para a constituição de uma Comissão Eventual para debater o assunto, vem agora, em jeito há muito conhecido, tentar fazer parecer que decide e que tem em consideração a opinião dos cidadãos quando sabemos que tais intenções não passam de meras retóricas ensaiadas pela velha e gasta propaganda comunista seguida das habituais manobras de diversão e de intoxicação da opinião pública.
Estranha-se o facto, ou não, de o partido comunista não apresentar sequer uma única proposta que vá de encontro aos interesses de Almada sendo que a AMA extraordinária só se irá realizar porque se teve necessidade de recorrer ao Regimento da mesma, pois o partido comunista rejeitou essa mesma proposta.
A campanha de medo e de mentiras feita pelos partidos de esquerda leva a que tenhamos a necessidade de defender a proposta do CDS-PP Almada acerca da reorganização futura de freguesias no concelho.
É Falso quando se afirma que vão se extinguir freguesias; as freguesias vão se agregar mantendo as toponímias, a sua identidade, as suas tradições e as suas festas.
É falso quando se amedronta as populações que vão deixar de ter serviços em consequência da sua agregação, bem antes pelo contrário, os equipamentos vão sim, ser partilhados.
É ainda Falso quando se diz que os eleitores e os fregueses vão deixar de ter proximidade com os eleitos, mais uma vez, é ao contrário, irá aumentar a sua proximidade ganhando com isso escala, dimensão, cooperação e disponibilidade de meios menos exíguos e que se complementam tentando minimizar as lacunas e diferenças que hoje existem entre freguesias.
É Falso que esta reforma se deve, única e exclusivamente, à imposição da Troika; esta reforma está prevista há muitos anos e é de louvar, finalmente, que a mesma seja definitivamente implementada.
É Falso afirmar sem conhecimento que as sedes de junta e os serviços vão fechar.
Por fim, deve-se ver esta reforma e esta organização de freguesias como um acto corajoso e uma aposta de futuro e de modernidade.
É ainda de lamentar, que as Juntas de Freguesia se coloquem parcialmente ao lado da posição do partido comunista fazendo um jogo para o qual enquanto entidades públicas e imparciais, deviam tomar posição apenas em orgão e sede própria, e não como se vê pelo concelho de Almada onde tomaram a liberdade de se pronunciarem arbitrariamente na fachada de cada edifício de junta.
Queremos um concelho moderno e viriado para o Séc.XXI onde haja dinâmica e simetria entre lugares e onde os cidadãos tenham de igual modo direito às suas oportunidades e usufruto do espaço onde escolheram para viver.
A Proposta de reorganização de freguesias no concelho de Almada é uma proposta séria e que aposta numa ideia de concelho moderno que queremos para Almada, onde os recursos sejam aproveitados de uma forma mais concisa e melhor aplicados onde o principal objectivo é o bem estar dos cidadãos.
Até a discussão final da proposta em sede de Assembleia da República, o CDS-PP Almada irá apresentar e explicar aos munícipes as mais valias que esta reforma profunda e inevitável terá no futuro do concelho de Almada.
Os partido que se escusarem ao diálogo, sério, e fugirem às suas responsabilidades, serão os principais responsáveis pela proposta final que sairá de "uma mera" equipa técnica que, por mais competência que tenha, não tem a sensibilidade local sempre imprescindível que deve ser tida em conta nas decisões definitivas a tomar.
Não contem com o CDS-PP para fazer circo político.
A Assembleia Municipal Extraordinária será dia 28 de março e contará com a apresentação e defesa da proposta do CDS-PP.