quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Entrevista com o candidato Rafael Santos á Juventude Popular de Almada



- Tendo em conta que a maior parte dos jovens vivem afastados da política, o que te levou a interessar por ela e porquê o CDS/Partido Popular?

Sempre gostei bastante de debates, e de forma natural ia assistindo aos debates televisivos na AR, achava interessante a forma como se desenvolviam. Sempre quis votar mas não podia por causa da idade mas assim que fiz 18 anos das primeiras coisas que fiz foi recensear-me. Em relação à escolha partidária, principalmente por causa dos valores. Cresci e tive a minha formação de cidadão no seio cristão-católico, e encontrei no discurso e estatutos do partido uma forma de preservação de muitos valores morais e sociais que hoje em dia têm tendência a desaparecer.

- O que achas que a política mudou na tua vida?

Principalmente a forma como eu via os políticos. A questão da descredibilização da classe política a meu ver é falsa e só contribui para atrasar o desenvolvimento do país. O que quero dizer é que existem políticos credíveis no nosso sistema político, políticos em quem podemos confiar como cidadãos, e digo sem receio que não estão todos no CDS, existem políticos credíveis também nos outros partidos, nós não somos todos iguais nem os partidos são todos iguais. Isso é democracia, podermos escolher aquele com que mais nos identificamos entre as opções que nos são colocadas.

- Que achas que pode ser feito para atrair os jovens para a política?

Fazer ver aos jovens que eles também são realmente co-responsáveis pelas decisões e pelo futuro do país. Que a sua opinião conta e que eles têm valor na sociedade que integram, que não são “mais um” jovem errante neste mundo.

- Na tua opinião, esta câmara serve os interesses e aspirações dos jovens de Almada?

Não.

- Consideras que esta juventude é “rasca” ou “à rasca”?

À rasca, por falta de oportunidades credíveis para o seu futuro. Por falta de pessoas que possam ouvir os seus problemas. Muitas vezes os próprios pais não ouvem os filhos, por exemplo, no único momento em que a família está unida, ao jantar, o pai manda calar o filho porque quer ouvir o telejornal, pior que isso, há famílias em que os filhos jantam nos quartos sozinhos por causa do computador e os pais calados na cozinha a ver televisão. Como disse é só um exemplo, há piores e melhores, mas o jovem precisa de atenção na medida certa e da forma correcta. Se em casa não encontra vai procurar fora dela e na maioria das vezes quem lhe dá atenção…enfim...

Junto a isto temos ainda a precariedade de emprego, altas taxas de desemprego e uma sociedade egoísta e desinteressada… desta forma, como pode haver alguém que não esteja “à rasca”?

- Sinceramente achas que esta Juventude tem futuro?

Tem, certamente que tem. Apesar dos exemplos que enumerei antes, muitos desses jovens sentem-se vazios e procuram uma solução apesar de às vezes não o transparecerem, e a capacidade do jovem de agarrar uma verdadeira oportunidade e dar a volta por cima é extraordinária. É necessário apostar-se na juventude de forma credível e sincera.

- O slogan da tua candidatura?

Dar rumo a uma juventude com futuro

- Nome: Rafael Fernando Aranha Domingues Rodrigues dos Santos

- Estado Civil: Casado

- Idade: 23

- Naturalidade: São Paulo - Brasil

- Clube: Sporting

- Hobbies: Livros, desporto e cinema e teatro

- Comida: Esparguete à Bolonhesa

- Filme: O Resgate do Saldado Ryan

- Música: Vânia Fernandes – Senhora Do Mar (Negras Águas)

- Viagem de sonho: Ilhas Vanuatu na Malásia

- Um lugar: Casa

- Família: O que me faz acordar de manhã com um sorriso na cara

Foto0159 - Para ti…

Paulo Portas é: Um líder

Sócrates é: Um problema

CDS/Partido Popular é: A solução

Cavaco Silva: O fiel da balança

D. Afonso Henriques: O pai da Nação