domingo, 31 de outubro de 2010

Notas de Fim de Semana - Insegurança e Reacção

A concelhia do CDS/PP de Almada, manifesta profunda preocupação pelo clima e sentimento de insegurança e pela criminalidade crescente que se tem vivido ultimamente um pouco por todo o concelho.
Os acontecimentos preocupantes dos últimos dias de onde constam uma violação, um assassinato e diversos assaltos com uso de violência, deixam na população um clima de medo quer pela sua integridade física quer pelos seus bens materiais.
Embora as autoridades apontem um cenário de estagnação da criminalidade participada ao longo do ano em comparação com o ano transacto, não é isso que se sente nas ruas onde as pessoas têm medo de andar de transportes públicos a determinadas horas do dia, e onde os alunos dos estabelecimentos de ensino nomeadamente no Instituto Piaget e dos Pólos do Monte de Caparica, sentem cada vez mais na pele a insegurança e falta de patrulhamento nas zonas mais problemáticas do concelho.
De relembrar ainda, que embora nos tenha sido apresentado um cenário de tranquilidade nas ruas e no comercio, os comerciantes do concelho não têm conhecimento do tão falado policiamento de proximidade, situação estranha, pois foi apresentado pelo executivo com toda a pompa, atribuindo-lhe mesmo resultados muito positivos. Os comerciantes de Almada desconhecem este tipo de policiamento.
Perante estes factos, o deputado eleito pelo distrito de Setúbal Nuno Magalhães, apresentou já no Parlamento um requerimento onde demonstra preocupação por este cenário de insegurança como também, solicita o aumento de efectivos para as forças policiais do concelho de Almada.
O CDS/PP agendou também para o inicio do mês de Novembro uma reunião com a PSP de Almada para se inteirar da situação.

Na edição de sexta-feira do jornal Sol vem uma notícia acerca de uma plataforma apartidária de cidadania com o suposto nome de Observatório Autárquico de onde faz parte a ex-deputada municipal do Bloco de Esquerda em Almada Ermelinda Toscano, que renunciou ao mandato por incompatibilidades com a condução dos destinos do BE em Almada muito próximos do executivo comunista sendo muitas das vezes a muleta que falta à CDU para ter a desejada maioria.
Como indica na notícia o CDS, já se reuniu com a plataforma e ficou bastante preocupado com certas situações que supostamente se passam na CMA, nomeadamente acerca dos recursos humanos e contratação de pessoal em detrimento e perseguição de outros.
Segundo a mesma fonte, a CMA como sempre, diz desconhecer a organização e o desagrado de um grupo cada vez maior de cidadãos que começam a perder o medo, vem assim, em tom de ameaça com os serviços jurídicos tentar calar quem lhes faz frente.
Todas as plataformas, grupos, comissões ou organizações que tenham apenas interesse numa participação séria com a finalidade de derrubar este poder comunista e seus seguidores que desgovernam o concelho, mas sobretudo, contribuir para uma Almada melhor com mais Democracia e uma maior participação dos cidadãos, será sempre bem vinda e acarinhada pelo CDS.
É um exemplo de que para além dos partidos, o interesse pela Sociedade deve ser geral e abstrato.



sábado, 30 de outubro de 2010

Adelino Amaro da Costa - Histórias de uma vida interrompida

Adelino Amaro da Costa SUGESTÃO
Como não podia deixar de ser a sugestão semanal recai na nova biografia de Adelino Amaro da Costa lançada esta semana.
Fundador do CDS, é assassinado a 4 de Dezembro de 1980 através de um atentado no avião em que se deslocava com o primeiro-ministro Sá Carneiro, por motivos supostamente relacionados com uma minuciosa investigação de tráfico de influências e armas.
Esta é a biografia que faltava depois de muita tinta já ter sido gasta a escrever sobre o fundador do CDS.
Uma edição da Casa das Letras pode ser adquirida online na página da Wook com uma redução de 10%.
Alto grau de recomendação.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Como se arrasam gerações

Cerca de novecentos anos depois, estará com certeza às voltas na sua tumba D. Afonso Henriques, parafraseando ao mesmo tempo as palavras de Salgueiro Maia no célebre golpe de estado de 1974: "ao estado a que (o Estado) isto chegou!"
O estado a que o Estado chegou é visível na falta de responsabilidade, de sentido de estado, e amorfismo suicida que este executivo socialista nos últimos quinze anos tem vindo a (des)governar o país, com o interregno de alguma estabilidade social e financeira, abortada por um dos grandes responsáveis desta crise que tal qual rato quando o barco se está a afundar é o primeiro a saltar fora das responsabilidades, o cidadão Jorge Sampaio, levaram o país à banca rota para alimentar clientelismos cegos e oportunos, abrindo um fosso cada vez maior entre pobres e ricos esperando-se os mais que previsíveis futuros conflitos sociais.
José Sócrates mentiu com todas as letras ao país, mentiu aos políticos, mentiu à sociedade civil e mentiu às instâncias internacionais, duvidando mesmo narcisista como é, se não terá mentido a ele próprio.
A mentira compulsiva deste primeiro-ministro que tal Maquiavel, não olha a meios para atingir os seus fins, trará às gerações futuras uma factura bastante alta e danosa para pagar.
O país e os portugueses não aguentam mais impostos, mais sacrifícios, mais cortes em investimentos cruciais para a normal condução do país como na educação e na saúde, e todo um asfixiar de taxas que recaem em cima do contribuinte para compensar as más políticas e derrapagens orquestradas por um conjunto de socialistas que ao longo dos anos têm vindo a delapidar completamente o país em abono dos seus compadres e para a sustentabilidade tentacular da manutenção lacaia e dos convivas para o banquete do poder. Estes Boys, sabem bem como agarrar o Job.
Os vários planos de austeridade, tal como este orçamento que é um verdadeiro PEC 3, levam a que este governo e este primeiro-ministro não tenham mais condições para conduzir os destinos do país.
A situação é grave, é preocupante, a credibilidade lá fora é nula, e a perda de soberania é assustadora, tendo em conta, o último recurso para salvar o país da verdadeira banca rota que traria graves problemas económicos e sociais para todos nós.
Neste contexto de crise, porque a há, e é grave, o CDS/PP tomou a decisão acertada de com sentido de estado, não querer fazer parte dos carrascos de Portugal.
O voto contra do partido neste Orçamento de Estado, é bem o espelho do rigor e do patriotismo sério, e responsável que o CDS quer para o país. É um voto contra que se desmarca totalmente do voto de "protesto" das esquerdas radicais e irresponsáveis que são sempre contra tudo e contra todos, por ventura até contra a própria Democracia.
Na especialidade tudo fará responsavelmente como tem vindo a fazer para minimizar a injustiça social imposta por um partido que se diz Socialista e propõe a igualdade para todos(!).
O orçamento é mau, é despesista, afasta o investimento, castiga os mais pobres, e é vergonhosamente um branqueamento ao corte da despesa pública nefasta e escusada.
Não é possível que gente séria e em normal estado de sanidade mental, continue a fechar os olhos a determinadas despesas gordas, e no contexto inúteis, e se corte nos bens essenciais, nos apoios sociais imprescindiveis, levando a uma forte política anti-família.
O país precisa urgentemente de uma mudança drástica sob pena do caos social, e não devemos ter medo, receio, ou vergonha de em nome da estabilidade social e da recuperação económica pedir quer ao Sr. Presidente da República, quer ao próprio Partido Socialista, que corra literalmente com o primeiro-ministro que lunática e autistamente persiste em acreditar na sua própria farsa, pedindo urgentemente eleições legislativas antecipadas.
A partir daí, esperamos que as forças políticas e o próprio povo saibam dar um rumo diferente e responsável ao país sob pena de só mudarem os Boys.
O FMI está à porta, a Soberania Nacional mais longe.

António Pedro Maco
Presidente CDS/PP Almada e Deputado Municipal

sábado, 23 de outubro de 2010

OE - CDS/PP Vota Não

CDS vota contra o Orçamento por ser “anti-económico e anti-social”



pportas_31082010O CDS-PP vai votar contra o Orçamento do Estado para 2011 por ser "anti-económico e anti-social". "A este Orçamento que pode levar à recessão, que não controla o endividamento, executado por quem não controla a despesa, que empobrece a classe média e desprotege os mais pobres, dizemos um não de direita, a esta política e a este Governo", justificou o líder do CDS-PP, Paulo Portas.

Paulo Portas, em conferência de imprensa, este sábado, na sede do partido, lembrou as recentes medidas de austeridade e deu a entender que podem não ser suficientes. "É um orçamento que é feito em desespero que é anti-económico e anti-social e que não tenho nenhuma razão para que seja suficiente", disse o líder centrista.

"O CDS é um partido coerente, não dizemos nin a este orçamento do estado que pode levar a uma recessão", que ataca os mais vulneráveis, mas que deixa as empresas públicas à solta sem freio, por isso dizemos Não", afirmou Paulo Portas.

Portas disse ainda que, "ninguém pode pedir ao CDS que vote a favor de um OE desta natureza", atacando algumas das medidas já anunciadas.

O líder centrista confirmou que o CDS não foi contactado pelo Governo para conversações e não quis revelar expectativas sobre o encontro entre Governo e PSD. Mas disse claramente qual será o resultado final: "Sempre me pareceu óbvio que PS e PSD vão viabilizar o Orçamento. Acordaram o PEC I, o PEC II e isso tem evidentemente consequências".

A decisão de votar contra este Orçamento do Estado, foi tomada depois de ouvida a comissão política nacional e será ratificada pelo conselho nacional do partido na próxima quarta-feira.

Via site CDS


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Invíctus - Quando o Acreditar e a Dedicação movem montanhas

Sugestão
Um filme impressionante onde vários temas são focados de forma muito precisa e inteligente por parte do realizador transmitindo a força e o espírito de luta e sacrifício humano comparado também, com a dedicação e entrega às dificuldades por parte de uma equipa de Rugby.
Um filme que não se esgota na parte visual mas sim, maioritariamente na sua componente abstracta mas directa de transmissão de uma mensagem bastante forte e critica.


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Felicidades Guillermo Fariñas. Un ejemplo de la Libertad

Mais uma machada fatal no coração de um regime Comunista que não olha a meios para Castrar os Direitos Humanos.
Um exemplo da luta contra o Comunismo.
Parabéns pelo Prémio Sakharov.

Assembleia Municipal de Almada Extraordinária Dia 12 de Novembro - ECALMA


A Comissão de Líderes da Assembleia Municipal de Almada reuniu esta noite para analisar detalhadamente as moções do Bloco de Esquerda que desceram à comissão acerca da possibilidade de alteração do Regulamento e forma de actuação da ECALMA.
Foi ainda analisado uma outra moção, também do BE, acerca do Orçamento Participativo de Almada e outras formas de participação cívica para o aprofundamento da Democracia e da cidadania.
Foram deixados os pontos de vista de cada partido pretendendo-se que no final saia um documento conjunto elaborado com a contribuição de todos os intervenientes.
No caso da ECALMA, será realizada no próximo dia 12 de Novembro, em local ainda por definir uma Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal de Almada para discussão exclusiva desta empresa municipal.
Um trabalho que se prevê bastante moroso mas que se quer construtivo e de tamanho interesse.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Assembleia Municipal de Almada - Resumo de mais um "festim comunista"

A Assembleia Municipal de Almada decorreu dentro da "normalidade" que já nos habituamos dentro desta conjuntura politico-partidária do situacionismo estático da cumplicidade da partidocracia passiva e amorfa do agora deixas passar tu, agora deixo passar eu, e dar ao executivo de Almada, a continuidade do seu passeio do (des)governo do cencelho.
A sessão começou com o Período Aberto aos Cidadãos, onde ressalvamos a intervenção de um munícipe na tentativa de saber mais uma vez, se o Cruzeiro de Vale Rosal será ou não preservado com a construção do IC32.
À sua questão, foi respondido pela presidente da câmara aquilo que o povo chama de "Nim", ou seja, mais uma vez, quando não lhe convém a questão sacode literalmente a água do capote ficando a população sem saber se o nosso património histórico será salvaguardado ou não.
Da nossa parte temos muitas dúvidas.
Foi ainda confrontada por moradores do Vale da Sobreda que estão muito preocupados com a sua situação e abandono a que estão votados pela câmara municipal que não olha para as suas preocupações que são graves, respondendo a presidente da câmara que está atenta a situação. Está atenta há 35 anos?!
Na entrada da discussão das Moções apresentadas, o CDS apresentou a moção para defender e preservar o Cruzeiro de Vale Rosal, uma moção onde propunha espaço para a oposição no boletim mensal utilizado para propaganda da câmara municipal, e a moção a favor da preservação das Terras da Costa.
A todas elas o Partido Comunista e os Verdes votaram redondamente contra, apresentando como justificação que o CDS quer é fazer barulho e insistir na cruzada cega contra a câmara municipal.
O CDS não quer deitar abaixo a câmara por deitar, nem diz mal por dizer, assim o faz pois, esta câmara municipal já não tem condições para manter uma governação séria sendo muitas das vezes despesista e incumpridora das suas obrigações.
O CDS continuará a defender o património histórico do concelho, como continuará a defender as Terras da Costa contra o crime ambiental e a especulação imobiliária, como se baterá pela institucionalização de uma participação democrática mais transparente e igual para todos.
A restante oposição absteve-se nas moções do CDS. Menos mal. A oposição já está a reagir ao CDS. Esperemos que assim continue e deixe de ser acanhada, pois correm o risco de ser fortemente penalizada pelos almadenses que simpatizam cada vez mais com o CDS.

O Bloco de Esquerda começou por apresentar uma Moção segundo o titulo "Contra o Racismo" o que pensamos que é uma falácia e uma tentativa de arrastar o voto favorável apelando à emoção.
O tema era a situação de expulsão da comunidade cigana romena pelo governo francês.
Achamos nós, para além de uma tentativa de ingerência de um país soberano, a moção pelas razões apresentadas, não são suficientemente fortes para justificar o voto favorável do CDS pois, limita-se a chamar de racista indirectamente à França, o que para quem sempre lutou contra as ditaduras e forças xenófobas e racistas como por exemplo a Resistência Francesa, é exageradamente fora do contexto, e para marcar agenda.
Voto Contra da bancada do CDS, votos favoráveis de toda a oposição embarcando no politicamente correcto mas quiçá, pensando como CDS.
A Moção Ecalma, apresentada pelo Bloco de Esquerda onde propõe alterações ao modo de actuação da empresa municipal desce à Comissão de Líderes sendo debatida hoje.
No que respeita à Moção do Metro Sul do Tejo, a mesma foi proposta e votada ponto por ponto tendo tido fotos favoráveis de todas as bancadas municipais em todos os pontos da votação, com excepção da abstenção da CDU no ponto 3.
No que respeita à Moção do Orçamento de Estado teve os votos favoráveis de todas as bancadas à excepção do PS que como era de esperar votou Contra.
A CDU/Partido Comunista, apresentou como moção um melhor MST nomeadamente a junção do passe social aos seus utentes. Pena que não pense fazer o mesmo em relação ao Flexibus. Teve voto por unanimidade.
No que respeita ao Hospital Garcia de Horta, onde se pede uma maior intervenção a votação foi também por unanimidade.
De realçar ainda a moção apresentada pelo Partido Comunista onde impede as grandes superfícies de abrirem ao Domingo, o que iria criar mais precariedade laboral e asfixiar ainda mais o comércio tradicional. Teve o voto favorável do CDS e o voto contra do PS e PSD.
Vamos ver se não há depois uma jogada de bastidores contornando a lei e permitindo na prática a sua abertura.
De ressalvar a moção apresentada pelo PSD a favor de um Terminal Rodoviário que já faz imensa falta na cidade de Almada, pois, é um ponto de convergência de transportes e passageiros sendo praticamente a porta Sul de Lisboa, e neste momento é deficitário. Votos favoráveis por unanimidade.
De relembrar que a intervenção da presidente da câmara Maria Emília de Sousa, à resposta à moção na defesa das Terras da Costa pelo CDS/PP, em nada vem adiantar as suas falsidades sobre o assunto tendo mesmo mandado distribuir pelas bancadas municipais um documento que em tudo distorce a verdade dos factos, chegando mesmo a intimidar no final do documento quem se oponha ou discorde dos seus intentos.
À senhora presidente Maria Emília de Sousa, respondemos que não vale a pena ir por ai, até porque, o CDS não está sozinho nesta luta e mais tarde ou mais cedo terá uma grande surpresa que a fará com certeza absoluta desistir deste crime ambiental e social em que insiste; é que o CDS também percebe de leis e também tem memória......
A resposta à Moção do Cruzeiro foi uma cópia do que já tinha respondido ao munícipe, e em resposta à Moção do Boletim (Pasquim Municipal do Executivo) respondeu um deputado municipal do Partido Comunista, que o respectivo boletim, é exclusivamente para o executivo e que não abre mão à oposição. Os munícipes tirem as suas conclusões.
O CDS/PP apresentou ainda um voto de pesar pelas mortes dos bombeiros ocorridas neste verão ao serviço de todos nós e do nosso património. Aprovado por unanimidade.
Houve ainda tempo por parte da CDU através de uma Declaração Política como já tivemos oportunidade de aqui postar, de fazer o seu famoso papel de vitimização para conspurcar as paredes do concelho com frases ditas em prol dos trabalhadores mas que não passam de exaltações a ditadores extremistas que felizmente o mundo rejeitou. Não merece muitas linhas de resposta.

No ponto de apresentação da actividade municipal a presidente da câmara como já vem sendo hábito, limitou-se a fazer a sua propaganda em estilo de comício com os habituais ruídos de fundo e apupos lamentáveis vindos inclusive das claques organizadas no público sempre que a oposição discordava quer do rumo da política executiva, quer da forma atabalhoada como ela é apresentada em cadernos aos deputados à excepção do SMAS onde a apresentação é muito cuidada e rigorosa.
O CDS teve ainda oportunidade de denunciar mais uma vez, o abandono em que se sentem os habitantes do Vale da Sobreda, onde lhes cortaram mais uma das poucas entradas que os mesmos têm para acesso às suas casas. O CDS estará atento ao desenrolar da situação, pois pelos vistos mais nenhum partido tem interesse neste problema do Vale da Sobreda.

Na discussão e votação da restruturação dos serviços quer da CMA quer do SMAS, o CDS tem uma visão pessimista deste desgoverno despesista e clientelista (pode consultar a posição e discurso do CDS no blog almadaXXI.blogspot.com neste ponto).
O CDS votou contra este ponto, e absteve-se no que indica a organização do SMAS pois, ainda vai sendo um organismo que funciona mais ou menos bem comparando com a própria estrutura da CMA.
Ainda na organização do SMAS a restante oposição tal como o PCP votaram a favor.
Já no que respeita à organização da câmara municipal os votos contra foram do CDS, PS e PSD com os votos a favor do Partido Comunista e do já esperado Bloco de Esquerda que é um apêndice e tem sido o balão de oxigénio da CDU ínclusive tendo já feito uma "vítima" na sua bancada municipal.
Na questão da Derrama municipal o CDS votou contra a aplicação de mais uma taxa aos comerciantes e ás empresas já de si asfixiadas.
No Imposto sobre Imóveis o CDS teve liberdade de voto, pois se é verdade que em tempo de crise e com falta de incentivos muitos proprietários não têm verbas nem lucros para fazer obras de reabilitação, é também certo, que muitos deles de forma desleixada e passiva não cumprem com as suas obrigações deixando propositada e "inteligentemente" degradar os edifícios colocando em riscos a segurança de bens e munícipes.
Há urgente necessidade de haver um diálogo aprofundado nesta a matéria sob pena de termos uma cidade cinzenta e degradada.
O deputado municipal António Pedro Maco absteve-se, e o deputado municipal Fernando Pena votou contra.
No último ponto estava em discussão a alienação de parcelas de terreno para a construção de parte do troço do IC32 ao que o CDS, informa que além de ser apresentado em cima da hora é insuficiente para uma boa e consciente interpretação dos factos, e jamais o CDS/PP, passará um cheque em branco a este executivo que finge que governa o concelho de Almada.

P.S. - Se alguns dos sentidos de voto indicados não correspondem ao verdadeiro sentido de voto, as nossas antecipadas desculpas pelo lapso.









domingo, 17 de outubro de 2010

Deputado Municipal António Pedro Maco na Comunicação Social

Os Sitiados

Já tivemos oportunidade de informar os Almadenses que existe no concelho de Almada, um lugar onde o saneamento básico não chega a todas as casas, não há transportes públicos e as estradas não são asfaltadas o que podemos desde logo imaginar o martírio de quem lá vive nomeadamente no inverno onde há uns anos atrás, indirectamente causou uma vitima mortal. O agudizar da situação dá-se com o fecho de uma das entradas para o Vale sem dar qualquer alternativa, mais precisamente, a entrada da Quinta do Pocinho, situação esta que está a desesperar os moradores do Vale da Sobreda. O fecho desta via já de si em mau estado mas que servia os interesses dos moradores, foi feito sem qualquer aviso prévio, ignorando e demonstrando uma falta de respeito e sensibilidade pela vida das pessoas.

Precisamente uma das soluções pretendidas pelos mesmos e que não está a ser tida em conta, incompreensivelmente, é a manutenção do túnel inferior à VL3 que possa ser utilizado como via pedonal e rodoviária, deixando passar quer transeuntes quer automóveis, o que implicaria até uma maior segurança para a circulação de pessoas e bens.

Segundo parece, não está prevista a reabertura da mesma via como pretendem também, deixar apenas o referido túnel como via pedonal indo totalmente contra os desejos e aspirações dos moradores.

Existem alternativas e propostas que sem qualquer explicação não estão de todo a ser atendidas pelas entidades competentes nomeadamente a Câmara Municipal de Almada.

Os moradores não obtiveram até ao momento qualquer resposta depois das várias tentativas de diálogo.O CDS conhece o Vale da Sobreda, visitou o Vale da Sobreda, e estará atento ao desenrolar da situação que começa a ser insustentável.

Decorreu nas instalações do Inatel na Costa da Caparica, um Seminário organizado pela concelhia do CDS/PP de Almada com o apoio da Distrital, da secretaria-geral e com a mobilização de todo o partido com o tema Ambiente, Agricultura e Sustentabilidade - Solos Agrícolas Um Bem Comum. Do mesmo fizeram parte ilustres oradores como o Ministro da Agricultura António Serrano, o Eurodeputado do CDS/PP Nuno Melo, o Arqº Gonçalo Ribeiro Telles, o Prof. Eugénio Sequeira entre outros, que deixaram o seu ponto de vista acerca da necessidade de o país ter mais atenção à utilização dos seus solos e do investimento maior na agricultura como fonte de sustentabilidade e económico. Perante uma sala cheia reservada para o evento, tivemos ainda oportunidade -fazia parte do programa do painel- de ouvir as denuncias feitas pelo deputado municipal do CDS Fernando Pena e a Engª Maria Palmira Gonçalves, onde puderam expor publicamente as atrocidades que as várias entidades têm vindo a fazer nas Terras da Costa. É uma luta pela preservação do património natural, agrícola, e da manutenção de postos de trabalho que o CDS não se calará, e tem o apoio e ajuda nesta causa já de várias entidades que se preparam para impedir que o betão e o capitalismo desenfreado se sobreponham à paisagem natural e a futuro das gerações vindouras.

António Pedro Maco

Deputado Municipal CDS/PP

Via Notícias de Almada

sábado, 16 de outubro de 2010

D. Carlos Rei de Portugal - O Diplomata

Sugestão
No ano em que se comemoram os 100 anos do golpe de estado republicano em Portugal, sugerimos a leitura do Rei que marcou inevitavelmente o curso da nossa História.
Rei esse, também apanhado nas circunstâncias da História politico-social conturbada e agitada na época, que nem mesmo a sua conhecida veia diplomata lhe desviou do seu triste fim.
No seu reinado deparou-se com as piores crises contemporâneas que há há memória tendo culminado com o seu assassinato às mãos dos republicados revoltosos mais precisamente, às importadas carbonárias.
O Ultimato inglês, a ditadura do governo de João Franco que deixava o próprio Rei fragilizado, as sucessivas revoltas por terras de Ultramar como também, as cada vez mais apertadas investidas republicanas e dos "adesivos" que conspiravam a cada esquina, levou ao canto do cisne de um Rei, que sendo um pacifista, veio a tombar literalmente aos pés de uma teia de interesses e jogos políticos que não olhavam a meios para atingir os seus fins.


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

CDS/PP Almada ao lado dos comerciantes - Reunião com a ACSDS

Comércio Mal Apoiado
Fechado, é o que se pode constatar cada vez mais na fachada do comércio no centro de Almada e nalgumas zonas da Costa da Caparica e Cova da Piedade nomeadamente.
O CDS/PP Almada e os seus deputados municipais, reuniram-se com a nova direcção da Associação do Comércio e Serviços - Delegação de Almada, para tomar o pulso à situação que se vive neste momento em Almada
Na respectiva reunião solicitada pela mesma associação, o CDS/PP ficou a conhecer os anseios, preocupações e propostas que os comerciantes têm para a cidade nomeadamente a necessidade da sua revitalização sob pena de a mesma e o seu comércio fecharem de vez.
Com algumas mudanças significativas operadas no centro da cidade relativamente no trânsito, o fecho de algumas artérias fulcrais, como também, a falta de estacionamento incluindo os comerciantes, tornou o centro da cidade de Almada, muito mais asfixiante o que tem levado inevitavelmente a uma quebra significativa nos lucros e vendas das empresas e comércio, atingindo em conjunto com a crise 70%, estando muitas delas em vias de encerrar atirando para o desemprego enumeras famílias.
De relembrar, que de há um ano e meio até hoje, já são cerca de 270 lojas que encerraram a sua actividade dentro do perímetro do centro de Almada, situação preocupante que tende a agudizar ainda mais, se não for feito algo urgente que modifique esta situação que se está a tornar insustentável.
Os comerciantes queixam-se que os lugares de estacionamento para os próprios, que todos os dias se deslocam para abrir os seus estabelecimentos não existem, como não existem lugares destinados convenientemente para cargas e descargas, existindo sim, uma empresa de estacionamento municipal -ECALMA- que não "facilita" em nada quem pretende usufruir do comércio no centro da cidade.
Os mesmo se passa com os clientes que visitam e compram cada vez menos no centro de Almada, pois o corte do trânsito em certas vias e a falta de estacionamento (os parques de estacionamento existentes são demasiado caros) resultam no abandono e preferência dos mesmos por outros locais comerciais dispersos fora do centro de Almada, ou mesmo para fora do concelho.
Sabendo que uma cidade atractiva, dinâmica e desenvolvida só tem futuro e rentabilidade com investimento e desenvolvimento quer nas suas áreas de comércio quer de lazer, estão lamentavelmente criadas as condições para a sua inviabilidade.
O comércio e a restauração, tal como uma aposta nos serviços sempre indispensáveis às populações, são a chave para a revitalização e manutenção de uma cidade viva, com recursos e aprazível de se viver.
É necessário e urgente repensar a cidade de Almada, para que possa atrair mais investimento e oportunidades de emprego, fazendo renascer a cosmopolitaniedade que já se aproximou em tempos.
A Câmara Municipal de Almada, não estudou, não ouviu as pessoas, não fez com certeza o verdadeiro trabalho de casa pois, teria verificado que a decisão de rasgar o coração da cidade com o Metro Sul do Tejo e o fecho de artérias essenciais para o escoamento e circulação de trânsito, a tornaria numa cidade despida de gente e moribunda na sua função de dinamismo social e urbano que se pretende.
Erros atrás de erros, levaram à situação dramática e caótica em que muitos comerciantes da restauração ao lazer se encontram e que querem soluções rápidas, pretendendo que a CMA tenha a humildade de reconhecer que não seguiu o melhor caminho, e que só tem como solução ouvir as pessoas e corrigir o mal que originou.
Acresce ainda o facto, embora as entidades respectivas e as estatísticas indiquem que a criminalidade em Almada tenha estagnado e em certos crimes diminuído, a sensação de medo e receio junto das pessoas e comerciantes. De lembrar, que a CMA dá a possibilidade de os comerciantes terem as portas do seu estabelecimento abertas até a meia noite, o que à partida parece uma excelente medida, mas esqueceu-se que a segurança é fundamental quer para os comerciantes quer para os clientes.
Espanta-nos também, ter sido apresentado como factor de sucesso o policiamento de proximidade, quando os comerciantes não têm qualquer conhecimento do mesmo não se visualizando um patrulhamento adequado nas ruas, sentindo-se mesmo um clima de insegurança.
Com este cenário desfavorável, é perfeitamente normal, que as Marcas que dão um tom de classe, modernidade e glamour à cidade, desistam por variadas razões, de investir no centro de Almada, tornando o espaço comercial modesto, vulgar e pouco atractivo salvaguardando e tendo em conta o respeitável comercio actual.
O mesmo se passa na Costa da Caparica, onde a falta de um projecto dinâmico e credível para a zona, torna a mesma num autentico desperdício de oportunidades.
Os Deputados Municipais António Pedro Maco e Fernando Pena tal como o Secretário concelhio do CDS/PP Jorge Fernandes , tiveram a oportunidade de deixar claro, que quer as preocupações quer as propostas apresentadas pela Associação do Comércio e Serviços de Almada para colmatar este descalabro, vão de encontro às do partido, e que será necessário pensar verdadeiramente a cidade com todas as forças vivas, incluindo as forças partidárias.
Interrogamo-nos porém, onde e o que esteve a fazer a oposição em Almada durante os últimos anos?
Sendo assim, uma das propostas para concretizar no imediato, seria o restabelecimento da circulação do trânsito no eixo central da cidade como também, a abertura de artérias fundamentais que com o seu encerramento aniquilaram completamente a mobilidade quer rodoviária quer de pessoas.
Temos ainda conhecimento, que a respectiva associação totalmente apartidária terá endereçado em Junho último um conjunto de propostas à Ecalma e que até ao momento, não foi dada qualquer resposta.
Pensamos que não é assim que se trata quem faz do seu dia-a-dia a servidão das necessidades e do bem-comum.
O CDS/PP, apresentará brevemente um conjunto de medidas com a finalidade de restaurar a dinâmica e o potencial que tem a cidade de Almada, tão mal aproveitada pela câmara comunista que não tira nem metade de proveito do seu valor real.
Temos esperança e nos dedicaremos para que um dia voltarmos a viver verdadeiramente a cidade.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A Força de Quem Faz.

Unidose e prescrição por substância activa: duas grandes vitórias hoje no Parlamento!

Paulo Portas

Grande vitória hoje no parlamento: ao cabo de inúmeras tentativas, ano após ano, o CDS, hoje à tarde, conseguiu.

Foi aprovado na generalidade o Projecto de Lei que institui como regra (e não excepção ou mera faculdade) a prescrição por princípio activo, de modo a permitir um alargamento considerável dos genéricos; e também foi aprovado o Projecto de Resolução que define o caminho para a unidose - nos medicamentos para as doenças não crónicas.

São duas derrotas do desperdício, são duas vitórias da boa e racional gestão em saúde.

Muitos e merecidos parabéns à Teresa Caeiro, que fez um discurso sólido e galvanizador; e ao João Serpa Oliva que, com a autoridade de quem é médico, confrontou os socialistas com o desprezo que revelam pelo bem comum.

Agora vamos ao trabalho na especialidade.


Por Paulo Portas

terça-feira, 12 de outubro de 2010

The Others - O Espelho do Partido Comunista Português


Quando Nicole Kidman protagonizou o papel principal no filme "The Others", estaria longe de imaginar que o seu papel da ficção à realidade era um passo, e é tudo menos coincidência.
Será possível que um partido político que apregoa aos sete ventos que lutou contra o fascismo e contra as ditaduras, possa proferir as declarações vergonhosas que fez acerca da atribuição do Nobel da Paz ao dissidente chinês Liu Xiaobo? Mas que partido vem a ser este? Que defendem estas pessoas em Portugal?
Prisões arbitrárias, delitos de opinião, perseguições, assassinatos, escravidão, atentados aos Direitos Humanos, Censura, chantagem, torturas entre outras, praticam-se na China e o Partido Comunista Português vem defender regimes como estes?
É lamentável e profundamente vergonhoso que independentemente da liberdade de expressão que lhes assiste, sejam feitas declarações completamente fora da realidade do séc.xxi e num país democrático.
Um partido e um regime que defende e legítima este tipo de acções só pode ser um partido que não soube tirar as devidas lições da história e que o MUNDO INTEIRO REJEITOU!
O Comunismo e os comunistas sejam mais ou menos capitalistas -aliás como os da China- ou mais ou menos "ortodoxos", vivem exactamente como os personagens do filme de Terror "The Others", onde já estando mortos, continuavam a acreditar que eles é que tinham razão, e que tudo o que estava à sua volta não pertencia à normalidade da vida quotidiana.
O mesmo se passa com este regime que está completamente morto politicamente, mas agem como se tudo o que seja fora do seu âmbito doutrinal é estranho, não presta e deverá ser banido.
Há ficção que assusta tal é a aproximação à realidade.

domingo, 10 de outubro de 2010

Câmara M. Almada - 33 mil euros num jantar! É OBRA!

Em pouco dias chegou-nos algumas indignações em forma de criticas e até de alguma revolta por a maioria na Assembleia Municipal de Almada que suporta a câmara do Partido Comunista, ter chumbado a moção apresentada pelo CDS/PP na primeira sessão da assembleia municipal, dizendo que o CDS faz demagogia, e que em tempo de crise, não há lugar para gastos em boletins adicionais para a oposição ter o seu espaço.
O que está a indignar as pessoas, é o facto de ter vindo nos últimos dias a público os gastos e despesas supérfluas e até fúteis, neste caso da Câmara Municipal de Almada.
Segundo parece a câmara comunista de Almada gastou este ano num jantar de comemoração do 25 de Abril, cerca de 33 mil euros! (trinta e três mil euros!).
Pergunta: quem tem discursos demagógicos? Não há dinheiro para fazer correr a livre expressão e pluralismo democrático mas depois há dinheiro para o festejar?!
Curioso Comunismo em Almada que se dá muito bem com o Capitalismo.

sábado, 9 de outubro de 2010

Visita à Fragata D. Fernando II e Glória

Sugestão
A sugestão de fim de semana vai para a visita à Fragata D. Fernando II e Glória, situada na Doca 2 em Cacilhas.
Esta embarcação data do ano de 1821 e foi construída na India, tendo tido o aval de el Rei D. João VI.
Contudo, devido a vicissitudes da época, a mesma só teve a sua viagem inaugural em 1845 chegando a Lisboa em Julho desse ano.
A Fragata encontra-se assim em Cacilhas-Almada, tendo sido visitada na Expo 98 por milhares de pessoas.
Pena que a Câmara Municipal de Almada que tanto acarinhou, e bem, a vinda da Fragata para a cidade, não se interesse também, pelas centenas de monumentos históricos que se encontram degradados e ao abandono por todo o concelho.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Dissidente Chinês Liu Xiaobo é Nobel da Paz

Não surpreende de todo, que o Nobel da Paz este ano tenha sido atribuído a uma pessoa que desde há muito tem vindo a gritar Liberdade para a República Popular da China.
De relembrar que o mesmo cumpre uma pena arbitrária de 11 anos de prisão por em 2008, ter assinado um manifesto onde apelava à abertura e reformas democráticas no país.
Liu Xiaobo, é dissidente, e tem como profissão professor de Literatura sendo ainda Poeta.
A concelhia do CDS/PP de Almada, dá os parabéns a Liu Xiaobo e a todos os activistas dos Direitos Humanos contra o regime sangrento chinês, por ter sido vista e reconhecida internacionalmente a sua luta e a denúncia das atrocidades aos Direitos Humanos na China, aquele país sempre louvado e apoiado pelo Partido Comunista Português.
Se houvesse dúvidas...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Deputado Municipal António Pedro Maco na Comunicação Social


Assento Parlamentar (PP)
por António Pedro Maco
(Deputado Municipal CDS/PP em Almada)


Solos Agrícolas - Um Bem Comum


É lamentável como em tempos de austeridade, de grave crise económica e princípio de uma grave crise social e de subsistência, se continue com o intuito de destruir aquilo que de mais rico a terra nos dá: a nossa subsistência alimentar.


Foi a pensar nesse problema do sécxxi, que o CDS organizou em Almada, mais precisamente na Costa da Caparica, um Seminário com o tema: Ambiente, Agricultura e Sustentabilidade - Solos Agrícolas Um Bem Comum, com intervenientes com elevados conhecimentos quer técnicos quer específicos sobre o tema.

De salientar, a forma cordial e democrática do Exº Sr.º Ministro da Agricultura António Serrano, que dividiu o painel, sempre moderados por jornalistas convidados, com o nosso Eurodeputado Nuno Melo, que como ninguém, tem defendido em Bruxelas os interesses de Portugal, neste caso os da agricultura, estando a agricultura e pescas portuguesa muito bem representada.

Do mesmo Seminário fizeram parte nomes como Octávio Machado que nos deu uma visão real de um agricultor e de todas as dificuldades que os mesmos têm para implementar a sua actividade, Miguel Lupi da AFLOPS, o Prof. Eugénio Sequeira que dividiu o painel com o engº Gonçalo Ribeiro Telles, e que deram literalmente uma lição a todos os presentes de como pudemos dar a volta por cima para que de futuro possamos ter uma maior sustentabilidade e rentabilidade dos solos, que se tem vindo a perder ano a ano em nome do betão e da especulação imobiliária.

O Seminário terminou com um painel reservado totalmente às Terras da Costa, terras essas, de elevado valor, constituindo um grande património agrícola, que produzem quatro colheitas por ano, empregam centenas de agricultores e são o sustendo de várias famílias.

Além da informação do seu riquíssimo valor, há a necessidade de denunciar o que certas entidades pretendem fazer com esse mesmo património, ou seja, destruí-lo em nome do betão encapotado em habitação social e uma estrada (inútil) para o desenvolvimento(?).

Não nos conformamos com tal hipótese. Não nos impressionamos com malabarismos linguísticos de charme à população, querendo fazer querer que o CDS não quer o desenvolvimento nem ajudar a quem habitação precisa.

Há alternativas; aliás, a estrada já existe, é só alarga-la. Não nos convencem.

O respectivo património é riquíssimo demais para andarmos a fazer de conta que tudo está dentro da normalidade, que tudo está em conformidade. A realidade dos factos e as provas assim o dizem.

Sendo assim, é certo que o CDS está cada vez mais empenhado em continuar a defender a Agricultura e as Terras da Costa, independentemente das tentativas falhadas de ridicularização, de desinformação e até de intimidação.

O CDS é um partido de causas, está todo unido nesta luta, e não vai deixar de defender quer aquilo em que acredita quer também, porque foi com essa luta das Terras da Costa que levou a votos o seu programa eleitoral.

Um agradecimento a todos os presentes no Seminário Ambiente, Agricultura e Sustentabilidade - Solos Agrícolas Um Bem Comum, pois ficámos todos muito mais esclarecidos, sobretudo da verdade.


Via Setúbal na Rede

5 de Outubro - Fundação de Portugal 1143

Tratado de Zamora
Comemora-se hoje dia 5 de Outubro, um dia Histórico e de grande importância para todos os Portugueses.
O dia da Fundação de Portugal como país Independente e reconhecido à altura pela Santa Igreja.
Um dia que deveria-se comemorar com pompa e circunstância pois, é a origem de tudo aquilo que somos hoje desde há cerca de 900 anos.
Em cada lar português deverá haver um agradecimento a todos os Reis que muito nos honraram e fizeram deste país, um dos grandes pilares da construção da humanidade e do mundo moderno.
Neste dia 5 de Outubro de 2010 a concelhia do CDS/PP de Almada, homenageia todos os nossos Reis e seus descendentes que nos deixaram um legado de grande valor.

domingo, 3 de outubro de 2010

Hipócrates

Impõem-se nos deixar aqui um registo sobre as flutuações de estado de espírito de algumas almas "iluminadas" tal como, a forma sui generis e multifacetada com que abordam a Democracia.
Primeiro que tudo, é do conhecimento geral que Política é também Ideologia, ou melhor, é Ideologia, ou pelos menos deveria ser sempre tal como Teoria, Pensamento, Doutrina e Ciência Política.
Isto porque, parece que na última Assembleia Municipal alguns dos presentes na sala supostamente ficaram incomodados com a utilização de terminologia Ideológica por parte de um deputado do CDS/PP.
Curioso facto, de gente sensível, que se ofende muito rapidamente quando se lhes lembram de onde provêm, do que defendem, e do modelo gasto e a cair de podre que pretendem para a Sociedade.
São aqueles que não perdem uma oportunidade para tentar colar o CDS/PP a outros tempos, outros locais, outros regimes e que constantemente fazem questão de o lembrar vindo depois gritar "aqui d´el rei" que nos estão a ofender.
Os mesmos que defendem ditadores e assassinos xenófobos como Lenine e Trotski, entre outros ainda vivos.
Os tais que consporcam paredes públicas com alusões a regimes totalitários e que depois, dizem-se perseguidos e maltratados pelos anti-democratas(!) que não os deixam sujar as paredes da cidade fazendo discursos inflamados, ou tentativa de inflamados, que mais não passam da já conhecida cassete de vítimização.
Ainda àqueles que se ofendem com a linguagem ideológica perguntamos: não estamos na assembleia municipal reunidos para discutir política? Não é a política feita de ideologia e pontos de vistas? Não tomamos as nossas decisões tendo em conta a nossa carga ideológica e pensamento doutrinal político?
Ou será que para certas assembleias municipais se vai discutir jogos florais e debater futebol?
Ou será que os mesmos que se ofendem com a ideologia preferem apenas saber do clientelismo, do compadrio, de quantos lotes lhes vai tocar, ou da empreitada que lhe vai caber?
Não devemos contribuir para o já de si empobrecido debate ideológico.
Somos CDS/PP, somos Democratas Cristãos, e não nos mascaramos em tempo de eleições, para tentar que o Povo se esqueça de certas ideologias que mais não fazem que é impor à força aquilo que alguns pensam e que dificilmente já ganham nas urnas.
Rodando 360º deparamos-nos com a forma mais hipócrita de fazer "Política".
O que o Primeiro Ministro José Sócrates faz, é tudo menos política.
A arrogância levada ao extremo por um primeiro ministro de um país democrático é a demonstração do desespero e desnorte que se vem arrastando há anos, e que culminou com esta crise sem precedentes que estamos neste momento a viver.
Mais surreal e hilariante, é a maneira com que um primeiro ministro já sem vergonha nenhuma, sacode a água do capote quando confrontado com anos de despesismo e desregulação das contas públicas.
O afirmar que as medias de austeridade tiveram de ser ainda mais apertadas devido aos submarinos, é hipocrisia, e revela que não tem condições mínimas morais para continuar à frente dos destinos do país.
Este primeiro ministro que no fundo já não o é, pois não passa de uma sombra qualquer de um "governador", continua a tentar iludir os portugueses com o seu charme de conman, vindo agora tentar responsabilizar o CDS/PP pelo aperto de cinto.
Primeiro foi o mundo que mudou em quinze dias, agora os submarinos (contratados no tempo de um governo em o mesmo fazia parte) com o andar do histerismo ainda vamos ver o primeiro ministro a dizer que a culpa da crise é dos Marcianos que invadiram o país.
Homens sérios precisam-se.




sábado, 2 de outubro de 2010

Vida e Morte da Democracia - Sugestão

Sugestão
John Keane escreveu Vida e Morte da Democracia numa visão algo inesperada, mas muito bem documentada e justificada pelo autor.
Começa logo com a curiosidade de afirmar que a Democracia nasceu na zona do crescente fértil e não na Grécia como sempre nos foi ensinado e nos fizeram crer, e que os muçulmanos foram os grandes impulsionadores da mesma.
Será que pudemos afirmar que a Democracia está ameaçada inesperadamente pela própria democracia?
Excelente obra.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Câmara complacente com poluição visual

Esta Quarta-feira, na segunda sessão da Assembleia Municipal de Setembro, o deputado municipal Bruno Dias, pela CDU, apresentou uma declaração política em que se queixou de sucessivo vandalismo a um mural da JCP e de uma suposta tentativa em impedir a liberdade de expressão dos comunistas. Minutos depois, a Presidente da Câmara faz uma intervenção, onde informa que a Câmara tem contactado os proprietários de edifícios degradados para lhes exigir que cumpram a sua obrigação legal de os preservar. Há aqui dois pontos que merecem reflexão.
Primeiro, Bruno Dias terá de explicar como é que os comunistas são tão perseguidos e, mesmo assim, conseguem governar Almada há 34 anos... Incrível!
Segundo, as duas intervenções indicam que os proprietários devem gastar dinheiro a pintar as suas fachadas para, depois, os meninos da JCP lá irem desenhar pessoas de arma em punho, incentivando à agitação e desordem social. Isto é incoerente. Em que ficamos?
Aliás, a deferência da Câmara para com a poluição visual e degradação do espaço urbano é visível em muitas das nossas ruas. Não está em causa o concurso de graffiti que promove, nem a criação de espaços autorizados para essa práctica. Está em causa a hipocrisia com que pede aos cidadãos, no boletim municipal e em placards de rua, para pintarem de novo os seus prédios e embelezar a cidade, mas depois permitem que a JCP pinte paredes, ainda se escandalizando quando outros vândalos lá vão pintar por cima!
Não julge a Câmara que pode ditar aos condomínios o que fazer ao seu dinheiro. Pode sim, sensibilizar os jovens que a cidade é de todos e que há espaços próprios para apresentarem as suas mensagens.
Quanto aos chicos espertos que julgam que o graffiti só tem graça feito à revelia, se quiserem pintar os muros da cadeia, tudo bem. Na propriedade dos outros não.

JP Almada