Os dias 29 de 30 de Junho de 2010 ficam para sempre nos anais da história política e da Assembleia Municipal de Almada, pelas mais espantosas e hilariantes razões.
É lamentável que um órgão eleito democraticamente pelo povo como a Assembleia Municipal não lhe seja dada por parte de alguns a dignidade que deveria ter. Devia começar por cima.
Certas intervenções completamente descabidas e que em nada enaltecem a Assembleia Municipal de Almada, eram completamente escusadas.
Quando o exemplo deveria ser dado de cima, vemos uma Presidente de Câmara, levar de forma leviana e despreocupada muitas das considerações e dúvidas colocadas pelos munícipes nomeadamente no Período Aberto aos Cidadãos.
A presidente da câmara como já vem sendo hábito, responde aos intervenientes do concelho muitas das vezes em forma trocista como se estivesse a passar um verdadeiro raspanete, e como se todos não passassem de meninos mal comportados que com umas orelhas enfiadas na cabeça devessem estar de costas ao canto da sala.
É por estas e por outras que a Assembleia Municipal tem cada vez menos participação por parte dos munícipes, pois não estão para serem enxovalhados sem terem sequer o direito de resposta (do Regimento).
Ficamos assim a saber que no "País das Maravilhas" da Presidente Maria Emília de Sousa, os murais e grafites partidários podem ser desenhados e pintados à vontade pela cidade que não tem qualquer sanção!
Terá Almada alguma Lei especial que não se aplica no resto do país?
É caso para dizer como o outro: "E os outros pah?!"
Esta afirmação é o espelho da prepotência que este executivo tem para com a oposição, com os munícipes que discordam e para com o estado de direito.
No mesmo "País das Maravilhas" da presidente Maria Emília de Sousa, onde tudo é permitido, as cerca de quatro mil pessoas que demonstraram a sua discordância com o abuso da ECALMA através de uma petição são completamente ignoradas e não espelham os sentimentos da população esquecendo-se, que dessas quatro mil pessoas muitas delas eram precisas para ter ganho a maioria absoluta. Continue assim a ignorar as pessoas Sr.ª Presidente.
Continuando o passeio pela "passerelle da fama do seu hilariante país", a presidente da câmara continua a afirmar ( falta à verdade!) que a agricultura nas Terras da Costa é para manter, e quando confrontada com o deputado municipal do CDS Fernando da Pena e um cidadão do Movimento "Por uma Charneca Melhor", a mesma tem uma afirmação jamais inimaginável quando diz que foram os serviços que redigiram o boletim "Turiscosta" e que deram essa informação sem o seu conhecimento. Só faltou dizer "quiçá os jornalistas é que inventaram".
Isto é gravíssimo o que se está a passar com as respostas da presidente da câmara que pelos vistos acredita que estará mesmo no "país das maravilhas"
Prossegue dizendo que a agricultora nas Terras da Costa é para manter quando se sabe que não é verdade. Mais, diz que não houve força por parte da intervenção rápida da guarda sobre os agricultores quando uma das vereadoras foi a própria a dizer que tinha visto o braço magoado e violentado pela força policial.
A Sr.ª Presidente só não fala é em destruir o já baptizado de "Condomínio Privado (Barracas) Maria Emília de Sousa" mesmo à entrada da Costa da Caparica que vem vindo a patrocinar.
A tudo isto, junta-se o tom jocoso e desinteressado com que a presidente Maria Emília eleita nas listas do Partido Comunista Português trata a oposição.
Não há muito mais a dizer, vamos aguardar pacientemente que estes três anos e meio passem rápido para pelo menos, deixar de haver este estilo de edil que não dignifica o município e que está cada vez pior.
Para a Presidente Maria Emília e para a "muleta surda e muda" que lhe dá a maioria absoluta está tudo bem. Não passa nada, é tudo fantasia.
Uma Maravilha.
2 comentários:
Aquelas assembleias municipais são uma vergonha.
A começar no executivo a acabar na oposição é só tretas.
Vai-se safando o CDS.
No assunto Terras da Costa a senhora só diz mentiras. A construção civil manda muito. Que o CDS continue a opor-se a esta ditadora e a denunciar os seus planos.
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