Incêndios: Paulo Portas acusa Governo de "PREC mental" ao admitir tomar conta de terras |
O líder do CDS-PP, Paulo Portas, acusou, esta quinta-feira, o ministro da Agricultura de promover um "PREC (período revolucionário em curso) mental", ao admitir a hipótese de o Estado passar a administrar propriedades que sejam deixadas ao abandono, e, acusou o Governo de ser o "pior" empresário agrícola, e não cuidar da floresta. O Governo devia corar de vergonha ao falar em floresta. Ao cabo de três anos e meio de PRODER as três linhas de investimento na floresta batem todos os recordes de não utilização. As taxas de execução são de 1%, 2% e 3%. Ou seja, 99%, 98% e 97% dos fundos não foram utilizados... "Senhor ministro, trate do que o Ministério não faz, prepare apoios para os agricultores devastados e não faça mais afirmações néscias. Já chega de PREC mental em Portugal", afirmou Paulo Portas, dirigindo-se ao ministro da Agricultura, António Serrano. Segundo Paulo Portas, "O Ministro, ou não pensou o que disse ou quer ser o “engraçado” da semana, o que se lamenta, mais a mais com a dor e a ruína que consomem parcelas de Portugal em chamas. Fazer politiquice com os incêndios é imoral e isto é verdade para a oposição, mas também para o Governo…Firmemente, alguém tem de dizer ao Ministro António Serrano 5 coisas. 1º. O Estado não é sequer capaz de tratar, limpar e ordenar as matas que são do Estado e que andam ao Deus dará; 2º. O Governo devia corar de vergonha ao falar em floresta. Ao cabo de três anos e meio de PRODER as três linhas de investimento na floresta - investimento que, esse sim, a protege - batem todos os recordes de não utilização. As taxas de execução são de 1%, 2% e 3%. Ou seja, 99%, 98% e 97% dos fundos não foram utilizados...; 3º. O Governo não foi sequer capaz de fazer o cadastro florestal - competência que, essa sim, é pública; 4º. O Estado é o empresário agrícola mais incompetente de todos. Olhem, por exemplo, para o descalabro económico na Companhia das Lezírias; 5º. A precisar de uma corajosa reforma anda a Lei dos baldios, mas nessa ninguém toca (o CDS decidiu há 2 meses que lhe tocará…)." As palavras do líder democrata-cristão surgem um dia depois de o ministro António Serrano ter admitido a possibilidade de o Estado vir a tomar conta de propriedades privadas que estejam ao abandono, como forma de prevenir incêndios florestais. Via site CDS
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