Ainda a propósito do artigo de opinião do presidente da concelhia do CDS-PP Almada no Notícias de Almada onde manifesta o seu profundo desagrado pelo estado desleixado e de pobre desenvolvimento a que a Costa da Caparica continua votada, chegou à concelhia do partido via correio uma carta sem identificação onde denúncia alguns atropelos tal como o desespero em que muitos dos habitantes da Costa da Caparica vivem.
A saber, a mesma carta anónima começa por manifestar o profundo desagrado e mesmo a aflição em que vivem os moradores junto ao campo do Costa da Caparica com o barulho ensurdecedor resultante da instalação no mesmo espaço de uma mini-feira de diversões paredes-meias com as habitações.
Afirmam assim, que a partir do início da tarde começa o pesadelo que vai para além da meia noite num repentino e contínuo barulho que lhes entra pela casa dentro.
Os mesmos questionam como é possível a instalação «desses produtores de ruídos elevados, cerca de 10 a 20 metros de prédios de habitação com o atropelo dos direitos fundamentais e legais dos residentes» isto para citar.
Ainda na mesma carta anónima que o CDS-PP Almada recebeu é manifestado também, a profunda preocupação e desagrado por parte dos moradores junto ao bairro de barracas da Costa da Caparica devido ao acumular de lixo nomeadamente de dejectos humanos, e o pouco cuidado na limpeza dos mesmos contentores junto às habitações deixando a percepção de um potencial risco para a saúde pública.
Posto isto, informam que as várias tentativas com baixo-assinados e entrevistas com responsáveis da Câmara Municipal de Almada têm sido sempre em vão e sem resultados práticos, chegando mesmo ao ponto de solicitarem à comunicação social que faça uma reportagem o mais breve possível para mostrarem o lado negro da Costa da Caparica, aquele que não vem nos spots publicitários pagos com dinheiros públicos pela CMA para fingir que temos uma zona de turismo de excelência no concelho, afirmamos, «para que este terror possa ter um fim».
Uma carta anónima sem remetente ou identificação é sempre algo que terá um cuidado redobrado de análise, de constatação e comprovação, sendo que os mesmos autores anónimos justificam essa necessidade com a não aceitação de criticas por parte de quem tem responsabilidades em zelar pelos seus direitos e garantias.
Sendo assim, achou o CDS-PP Almada, ser pertinente a divulgação desta chamada de atenção via carta não identificada para quem o queira possa no terreno constatar.
O CDS-PP tem vindo ao longo dos tempos a alertar para a necessidade de se pensar a cidade da Costa da Caparica de uma maneira mais ambiciosa e planeada para que de futuro os seus moradores não tenham mais necessidade por um lado de denunciar estes factos, como por outro não o fazerem de forma anónima e sem nada temer.
Fonte: carta anónima enviada por correio para o CDS-PP Almada que, pelos vistos, foi endereçada à Câmara Municipal de Almada mais concretamente ao Departamento de Ambiente em 15 de Julho do corrente ano.
1 comentário:
Li com atençao e estou plenamente de acordo com a ilogica instalação da dita mini Feira Popular e apenas me resta informar que a Camara podeconceder uma licença especial de ruido mas não junto de residencias e mais se a licença for para um periodo SUPERIOR A UM MES a actividade fica sujeita ao cumprimento dos valores limite de ruido para o periodo entardecer LAeq60dB e para o periodo nocturno LAeq 55 dB. DE ACORDO COM REGULAMENTO GERAL DE RUIDO nr5 do art 16 e art 14 a 16.
E de justiça uma intervenção na Assembleia Municipal de Almada das forças politicas. Venham medir os decibeis. Esta Feira esta fora da lei
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