quinta-feira, 4 de março de 2010

Eleita a Concelhia da Juventude Popular de Almada

ALMADA

Foi eleita no passado sábado a nova concelhia da Juventude Popular de Almada.
Concelhia eleita para um mandato de um ano como manda os Estatutos, e como o seu presidente Rafael Santos já teve oportunidade de referir em entrevista a este mesmo blog, tentará trazer mais jovens para a discussão política e fazer passar a mensagem da Juventude Popular para as camadas mais jovens, estando mais no terreno e organizando forums de debate como exemplo, para que a juventude veja a política como algo que não pode ser alheio ao seu quotidiano e tenha uma maior intervenção nestes assuntos.
Uma concelhia da JP que sabemos que tudo fará para honrar os compromissos e princípios que norteiam a Juventude Popular, e que contará com o meu apoio inequívoco e da concelhia do partido, que deseja desde já para todos vós um excelente trabalho.
A Juventude portuguesa merece uma juventude como esta.

António Pedro Maco
Presidente CDS/Partido Popular Almada

Juventude Popular de Almada

Comissão Política Concelhia

Presidente -
Rafael Fernando Aranha Domingues Rodrigues dos Santos

Vice-Presidente - Paulo André Almeida Zorro

Secretário - Ricardo Nuno Oliva Silva Guerra

1º Vogal - Marta Andreia Jorge Ferreira

2º Vogal - Ana Filipa da Palma Rodrigues dos Santos

Delegados ao Concelho Distrital

André Almeida Zorro
Ricardo Nuno Oliva Silva Guerra
Marta Andreia Jorge Ferreira

Delegados ao Concelho Nacional

Paulo André Almeida Zorro
Ricardo Nuno Oliva Silva Guerra
Marta Andreia Jorge Ferreira

Delegados ao Plenário do PP

Paulo André Almeida Zorro
Ricardo Nuno Oliva Silva Guerra
Marta Andreia Jorge Ferreira
Ana Filipa da Palma Rodrigues dos Santos

jpalmada@live.com

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segunda-feira, 1 de março de 2010

Assembleia Municipal de Almada ao Pormenor


A Assembleia Municipal de Almada começou com a intervenção do público, aliás bastante participada o que só engrandece a nossa democracia com a participação dos cidadãos, onde foram colocadas questões bastante importantes e pertinentes para a câmara municipal.
Essa mesma intervenção, começou com uma munícipe a questionar e a solicitar à senhora presidente da câmara, que não ponha em risco a produção agrícola das Terras da Costa, pois como o CDS/PP vem vindo a defender existem ali condições únicas para a produção dos mesmos produtos, tendo em conta também as centenas de famílias que subsistem à conta dessa mesma actividade.
Estávamos à espera de todas as respostas por parte da senhora presidente, menos daquela que foi proferida, onde a mesma informou que está solidária com os agricultores, que está atenta à situação e que a agricultura nas Terras da Costa não está em risco com a criação da estrada pretendida. Aproveitando tamanha perplexidade, o deputado do CDS/PP Fernando Pena, contrariou a intervenção da senhora presidente que muito habilmente mas sem sucesso, tentou ridicularizar (aliás já vem sendo hábito) a intervenção do CDS/PP afirmando como que seria mais umas das divagações do deputado Fernando Pena, ao qual este seguidamente informou a senhora presidente e a toda assembleia, que não seriam palavras dele mas sim do Ministério da Agricultura.
Mais uma vez, a senhora presidente com o já incomodo habitual por ter faltado à verdade e ter tentado enganar tudo e todos não respondeu, aliás,o que já se viu que é a nova estratégia da mesma denotando uma falta de democracia de e respeito perante os cidadãos.
A Intervenção do público continuou, onde foram apresentadas queixas e colocadas questões desde a falta de meios necessários para o normal funcionamento das piscinas municipais, as multas excessivas e a falta de estacionamento no centro de Almada, uma questão acerca da falta de um centro cultural e multimédia para a Costa da Caparica, a criação da Polícia Municipal, e a questão mais pertinente foi mesmo colocada por moradores do Bairro do 2º Torrão que infortunadamente, este fim de semana viram-se em apuros devido ao mau tempo, mas sobretudo à falta de condições e degradação que a câmara municipal tem deixado ao abandono ao longo de anos e anos.
As queixas centram-se sobretudo na falta de energia eléctrica e nas más condições que existem em geral no próprio bairro de pescadores. Estão neste momento muitas famílias desalojadas e aguardaremos como a câmara municipal vai responder a mais uma responsabilidade sacudida das costas durante anos.
Foi ainda apresentado por parte de um cidadão, a proposta de criação de uma polícia municipal, que poderia substituir a famosa ECALMA, e apontado também a insegurança que se vive no concelho, apesar de agora estar na moda dizer que a criminalidade diminuiu; andarão os jornalistas e inventar crimes apenas para vender jornais....? fica a questão.
Como já era de esperar, a senhora presidente da câmara para não fugir à regra, a tudo responde que está atenta ao assunto, e que vai colocar os meios no terreno para alterar a situação. Mais, responde que tem os famosos planos e estudos para resolver as situações. A câmara municipal há 35 anos que anda com planos na mão. Almada é desordenada, velha, pobre e triste.

Seguiu-se o Período Antes da Ordem do dia onde normalmente são aproveitadas para se apresentar as Moções.
Moções essas que com o novo Regimento da Assembleia Municipal a entrar em vigor, serão apresentadas à posteriori e depois discutidas na reunião.
Foram apresentadas cerca de dezoito Moções, o que achamos excessivo nomeadamente porque algumas delas denotam claramente que se trata de mais um despique ideológico e de circunstância apenas para marcar terreno, muitas delas não têm nada a ver com Almada, como também algumas são perfeitamente dispensáveis pois são uma clara perda de tempo.
Contudo, desde Moções de solidariedade com a Madeira, voto de louvor ao clube Charnequense onde se realizou a Assembleia, e alguns votos de pesar, à excepção do voto de pesar apresentado pelas bancadas do PSD e PS ao falecimento do lutador pelos Direitos Humanos em Cuba Orlando Zapata, que teve o voto Contra do Partido Comunista, tiveram unanimidade na votação.
Não admira que o Partido Comunista tenha votado contra o voto de pesar a Orlando Zapata, tendo sido informado da mesma bancada que se tratava de um oportunismo político para marcar posição. Curioso, vindo de quem não perde uma oportunidade para louvar camaradas já desaparecidos ou efemérides de cariz pouco ou nada democráticas como a revolução cubana ou a revolução bolchebique....
Foi ainda votada uma Moção apresentada pelo PS acerca da criação da sessão solene do 25 de Abril e a criação de uma comissão a para a mesma, ao qual o CDS/PP votou contra pois, a criação de uma comissão pressupõe um gasto elevado de verbas para tal, e não vivemos tempos para esbanjar dinheiro em festas sejam elas de que cariz forem. Mais, o CDS/PP entende que o 25 de Abril não pode ser festejado sem a data que culminou com a emancipação e a realização plena da Democracia que foi o 25 de Novembro que para alguns consideram uma data reaccionária. Reaccionária ou não, é facto que é saído desse mesmo 25 de Novembro, a Liberdade que nos permite hoje podermos estar aqui livremente e não vivamos sob a égide da foice e do martelo.
Acerca do mesmo assunto, o Bloco de Esquerda visivelmente incomodado com o sentido de voto por parte do CDS/PP, questionou a assembleia que "CDS é que estaria ali sentado", tentando insinuar que estaria ali algo com tiques do tempo da "velha senhora". A intervenção embora em modos ordeiros, foi acalorada e marcadamente ideológica, ao que vindo da Extrema-Esquerda entendeu a bancada do CDS/PP nem sequer dar resposta, pois essa mesma extrema-esquerda pode-se dar por muito contente pelo 25 de Novembro tolerar partidos e forças políticas que defendem regimes estalinistas que pouco ou nada têm de democráticos, e regimes como a Albânia de repressiva de Enver Hoxha.
Deve contudo saber o Bloco de Esquerda, que este CDS/PP é o CDS de Adriano Moreira, de Lucas Pires, de Freitas do Amaral, de Amaro da Costa, e de muitos outros que lutaram contra as forças ditatoriais onde se incluíam os "blocos de esquerda" da altura para concretizar a verdadeira Democracia.
Lembrou o Bloco de Esquerda que não foi o 25 de Novembro que retirou milhares de presos das cadeias portuguesas, mas esquece-se o mesmo Bloco de Esquerda de dizer, que foi o 25 de Novembro que impediu que outros milhares voltassem lá para dentro.
Afirmou ainda, em jeito de "ameaça" que Almada precisava de saber o sentido de voto do CDS/PP, ao que nós respondemos tranquilamente sem qualquer problema, complexo ou pudor, que os agricultores das Terras da Costa (ao qual o Bloco de Esquerda se acanhou para não dizermos outra coisa, quando antes tanto os defendiam) não semeiam comemorações do 25 de Abril, tal como as crianças do Vale da Sobreda não se deslocam para a escola sentadas em cima das mesmas comemorações. Estas sim, são as verdadeiras preocupações do povo de Almada, e não folclores e fanfarras feitas com de chavões para desviar atenções dos verdadeiros problemas do concelho.
No mesmo assunto viu-se nitidamente que o PCP, não querendo ficar atrás na corrida ao pódio das esquerdas e extrema-esquerdas, pede a palavra para lamentar a decisão de voto do CDS/PP, e dizer que o CDS/PP não fará parte da comissão de honra da mesma efeméride, o que nos leva a questionar se a senhora deputada do Partido Comunista, estaria a fazer uma afirmação ou sugestão, pois se seria uma afirmação dá que pensar....será que o Partido Comunista manda, condiciona e é a voz da posição ideológica das outras forças na assembleia...?
Facto ainda mais curioso, é vir o PCP falar de atentados à Liberdade quando minutos antes, tinha votado contra um voto ainda por cima de pesar, de um activista dos Direitos Humanos, Liberdades e Garantias dos cidadãos de Cuba.
Ao Partido Comunista Português e à extrema-esquerda que é o Bloco de Esquerda não recebe de todo, o CDS/PP lições de Moral e Democracia.
Até ser incluído ás referidas comemorações o 25 de Novembro, o CDS/PP de Almada votará contra.
No seguimento das Moções, de destacar as moções acerca do Hospital do Seixal que tanta falta faz à população do nosso concelho vizinho, e que vai desanuviar consideravelmente o Hospital Garcia de Horta em Almada, a moção contra o aumento das portagens A2 e A12 que já prejudicam e muito, quem vive na Margem Sul do Tejo, que não é de todo um deserto, mas que há alguns que entendem que sejam sempre os mesmos "camelos" a pagar, uma moção com a preocupação com as pescas, saudação pelo dia Internacional da mulher, como a moção por um MST amigo do ambiente e das pessoas, esta última destacamos pela elevada preocupação que o CDS/PP tem com o Ambiente e com os problemas que o Metro Sul Tejo tem vindo a causar à população, foram votadas em unanimidade.
Nas restantes moções a unanimidade já não existiu sendo assim, a moção acerca da Mobilidade Automóvel apresentada pelo PSD teve os votos a favor de toda a oposição, menos do PCP que votou contra, pois persiste em achar que Almada é um concelho com uma mobilidade de excelência, e é por continuar a pensar desta maneira que já não tem a maioria absoluta.
Na moção apresentada pelo PCP sobre a Acção Social, como é óbvio sendo o CDS/PP um partido sempre solidário com os mais desfavorecidos não podemos votar contra, mas tivemos como sentido de voto a abstenção, pois entendemos que a moção se tratava de um verdadeiro louvor à câmara municipal de Almada, quando ainda existe no concelho imensa pobreza e excluídos como no Vale da Sobreda e Bairro do 2º Torrão. Esta última teve os votos a favor do PCP e PS e restante abstenção.
Relativamente à moção do PCP sobre o PIDDAC sobre o investimento previsto para o concelho de Almada, a votação foi PCP e PSD a favor e restante abstenção.
Houve ainda uma moção apresentada pelo PSD sobre os parques de estacionamento que baixou à respectiva comissão.
O PS apresentou ainda uma Declaração contra a exclusão social e pobreza.

Na discussão da Ordem do Dia começou por ser discutido e apresentado a Revisão ao Regimento da Assembleia Municipal, o qual vinha já mais ou menos alinhavado das reuniões de revisão do respectivo regimento.
As propostas em cima da mesa a discussão, estariam na necessidade de os presidentes de junta terem um tempo próprio destinado a intervenção quando fosse relevante acerca de assuntos da sua freguesia ou quando o mesmo não tivesse sentido de voto idêntico ao da sua bancada municipal.
Foi nesta discussão que o sr. presidente da junta da Costa da Caparica, não gostou a opinião do CDS/PP e da sua intenção de voto, ferindo aquilo que deve ser a forma mais elementar de democracia que é o direito a opinar livremente e de votar em consciência. A cerca desse assunto já tivemos oportunidade de o referir e deixamos a baixaria política com com profere e faz intervenções deste mau calibre.
Os presidentes de junta vão continuar a usar do tempo dos seus grupos municipais.
As restantes alterações já vinham acordadas das reuniões da comissão o que a proposta global de alteração foi aprovada por unanimidade.

No seguimento do Período da Ordem do Dia foi votado favoravelmente com duas abstenções, e por voto secreto, por se tratar de pessoas em votação a Lista de Candidatos a Juízes Sociais.

O Mesmo sentido de voto teve a proposta para nomeação de António Rosa Zózimo para Auditor e Revisor Oficial de Contas, a Auditor Externo do Município de Almada. Neste caso o CDS/PP absteve-se, e não deixamos de referir mais um momento insólito, já vem sendo hábito, protagonizado pela senhora presidente da câmara quando questionada pela bancada do PS sobre para quantos anos era o montante proposto pelo concorrente vencedor do concurso a revisor de contas, ao que a senhora presidente não soube responder socorrendo-se mais uma vez do telemóvel para alguém lhe dar a resposta que deveria em práctica e teoria saber responder. Ficamos passado alguns minutos a saber que seria pelos quatro anos que corresponde ao mandato.
A mesma satisfação já não terá tido o deputado do CDS/PP Fernando Pena, quando questionou a senhora presidente e sobre a mesma proposta, se no decorrer do processo teria havido recurso por parte dos candidatos que foram excluídos, ao que a mesma respondeu que não sabia e indirectamente, que o deputado consultasse o processo.

No ponto da Actividade Municipal a presidente da câmara fez o discurso semelhante a um comício do PCP pois nada de novo trás ao palco onde maioritariamente faz propaganda política que já estamos habituados a ver.
Ás questões colocadas pelos deputados da oposição, pouco ou nada responde fugindo sempre que pode ás mesmas, limitando-se à já velha escapatória do estamos atentos, já identificámos o problema vamos resolver, não é da nossa competência, faz parte do plano, etc etc etc.
No entanto, e perante tamanha oposição séria e responsável que é o CDS/PP, a presidente da câmara municipal de Almada toma ultimamente a medida de pura e simplesmente não responder ás questões, o que do ponto de vista do debate democrático é extremamente gravíssimo.
No mesmo assunto o deputado municipal do CDS/PP António Pedro Maco, questionou a senhora presidente acerca da falta de iluminação na Av. Nuno Alvares Pereira ao qual respondeu e remeteu a responsabilidade para a EDP, que até pode ser que seja, mas demora mais de dois meses uma câmara municipal a pressionar a EDP a restabelecer um corte de energia no centro de uma cidade como Almada!? Que fraca câmara esta.
Á questão se é ou não verdade, que as águas residuais do Hospital Garcia de Horta em Almada não estão a ser tratadas respondeu já visivelmente incomodada com as perguntas do CDS/PP, que não sabia, dando a entender que ou sabe que não estão e nada faz, ou que nem quer sequer saber.
Ás respostas ao deputado municipal da mesma bancada Fernando Pena teve a mesma atitude ou não responde, ou responde de uma forma muito dúbia que não convence ninguém.
O CDS/PP votou contra este ponto da ordem de trabalhos.

Na proposta seguinte entendeu a câmara municipal trazer a assembleia mais uma tentativa de concessionar os dois postos de abastecimento da Repsol situados no meio da cidade na AV. Bento Gonçalves.
Depois da trapalhada que foi na última assembleia municipal onde a formula de resgate prevista na proposta estava completa e inequivocamente errada, a mesma voltou com erros e imprecisões gravíssimas para serem apresentadas, discutidas e votadas no órgão deliberativo municipal.
O CDS/PP alertou para este facto muito grave que está em jogo dinheiros públicos, e que a câmara municipal com estas imprecisões poderia vir a sair prejudicada em montantes mesmo indefinidos. A tudo isto, deve lembrar-se o que andaram não só os técnicos da câmara a fazer quando deixam passar erros graves destes, como a oposição em reunião de câmara também as deixa passar?!
Que andam os vereadores da oposição a fazer?! No mínimo muito desatentos.
O mais grave nisto tudo é que certos deputados na assembleia municipal aquando desta exposição e indignação, ainda fazem troça e ruído de fundo com tamanha irresponsabilidade. O que nos vale é que sabemos que nem sabem do que se riem muitos deles, pois possivelmente nem quase terão autorização para pensar, quanto muito mais para falar.
A senhora presidente mais uma vez, visivelmente incomodada limitou-se a baixar a cabeça e muito comprometida não respondeu apesar dos apelos feitos pela bancada do CDS/PP ao senhor presidente da assembleia municipal, que não teve a astúcia de como presidente fazer arrancar à senhora presidente Maria Emília de Sousa nem sequer um não sei, ou mesmo um não respondo.
Já não basta o facto de os postos de abastecimento se encontrarem no meio da cidade e um deles escandalosamente encostado a uma escola, ainda por cima contem erros grosseiros capaz de penalizar em milhões de euros a câmara municipal de Almada....dá que pensar.
Não estamos contra o abastecimento nem contra o concessionário mas primeiro estão as normas e a segurança dos cidadãos, que esta câmara está habituada a passar por cima de tudo e todos para fazer valer os seus interesses.
A restante oposição votou a favor da proposta.

A penúltima proposta em discussão foi relativa à proposta de alteração do Plano de Pormenor das Praias Urbanas da Costa da Caparica P.P.1.
Lamentamos o facto de não se aproveitar essas mesmas alterações para corrigir alguns erros graves e defeituosos da primeira fase do Pólis, como a limpeza e conservação do espaço, a substituição do material usado que em pouco tempo está deteriorado, a falta de segurança, o pavimento arrancado (se é que alguma vez foi colocado) e outros erros que poderiam ser corrigidos até porque o CDS/PP aquando da discussão pública os enumerou, tendo sido mesmo colocadas questões aos técnicos que não souberam responder(!!)
De salientar que esta proposta prevê um Centro de Surf Internacional o que é bom para o concelho e que congratulamos, mas que não pode é ser feito tal como outras infrastruturas a todo custo pondo em risco outro direitos.
O CDS/PP votou mais uma vez contra este Pólis excessivamente caro e desorganizado, ao que a restante oposição votou a favor.

A Proposta final e que vem juntar-se tardiamente à ordem de trabalhos é sobre a aquisição de terrenos pela AEBT (Associação Estradas Baixo Tejo) para a construção da IC-32.
Neste caso não está em causa a estrada em si, pois as estradas envolventes neste percurso, encontram-se já num estado bastante degradado com os normais perigos para a segurança rodoviária, mas sim a finalidade que querem dar à estrada, a de servir os parques de campismo que querem construir na área protegida da Charneca da Caparica.
O CDS/PP absteve-se na proposta tendo sido aprovada com os restantes votos a favor.

No rescaldo da assembleia pode-se concluir que a câmara municipal de Almada, não bastando já não ter maioria absoluta, ainda tem de ver uma oposição aguerrida e firme, mas responsável na assembleia municipal que fiel aos seus princípios e programa eleitoral, não se encanta com o charme bem falante e simpático da senhora presidente da câmara.
O CDS/PP não tem nada a perder, e tem tudo a ganhar. Não tem cargos, não tem lugares, não tem tachos ou se sente amarrado a qualquer condicionante que o possa levar a desviar-se dos seus princípios e das ideias que apresentou aos Almadenses.
É uma oposição séria e responsável que sem dogmas e sem medos continuará a seguir o mesmo caminho traçado nos últimos meses, e não será com intimidações, grosserias, injúrias e faltas de respeito e tentativas de descredibilização e mesmo de ridícularização que nos vão calar.
Estaremos atentos ao decorrer da agenda política do concelho, e atentos também ao cumprimento do regimento da assembleia municipal para que seja imparcial e transparente para todas as forças com assento na assembleia.
Apelamos ainda à responsabilidade, ao respeito e empenho de todos os intervenientes quer na assembleia municipal, nas comissões ou mesmo em qualquer outro sitio onde a assembleia ou deputados municipais se façam representar, pois está acima de tudo a imagem da própria Democracia.

A Liberdade está cada vez mais a passar por aqui.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Insultos, Inverdades e Malabarismos na Assembleia Municipal de Almada


Infelizmente o espaço que deveria ser de debate livre de ideias e democrático com correcção que é a assembleia municipal, está a transformar-se em insultos pessoais, a partidos políticos, como também na falta de respeito que a senhora presidente da câmara Maria Emília Sousa tem aquando das questões colocadas pelos deputados municipais, que simplesmente em muitas delas se recusa a responder, e em outras faz malabarismos inacreditáveis como na última sexta-feira acerca das Terras da Costa, denotando no mínimo falta de memoria, o que sinceramente não acreditamos pois o empenho que a senhora presidente tem em destruir as Terras da Costa, leva-nos a concluir que seja mesmo falta de frontalidade e personalidade para proferir tais declarações lamentáveis depois de enviar (à moda Estalinista) a GNR para expropriar os agricultores das suas propriedades (curioso lema "A Terra a quem a Trabalha" foi esquecido; mudam-se os tempos, mudam-se os lemas) que até foram reconhecidas pelo seu tão querido PREC no tempo do seu malfadado camarada Vasco Gonçalves.
A senhora presidente, não compreende que não está a faltar ao respeito apenas aos partidos que a interpelam mas também aos cidadãos de Almada, pois foram eles que elegeram esses mesmos partidos, mostrando um descontrolo total e emocional ao gerir esta falta de maioria, e o incomodo de ter finalmente uma oposição verdadeira chamada CDS/PP que não alinha nas unanimidades de conveniência que se tem registado ao longo de 30 anos.
Infelizmente, não se ficam só por aqui as situações insólitas e desrespeitantes da democracia e respeito pelos Almadenses. O CDS/PP foi acusado de defraudar os seus eleitores ao colocar o deputado Fernando Pena na assembleia municipal, situação essa já explicada, mas curioso é ver que todas as reuniões de sessão conhecemos caras novas na bancada municipal da CDU. Poderíamos ir pelo mesmo caminho que lamentavelmente foi adoptado por alguns aquando da entrada do deputado Fernando Pena, mas não o fazemos pois tivemos as nossas razões para tal, cumprindo o que estava previsto na lei, e com certeza que a CDU também as terá e não nos metemos na organização interna de outras forças políticas. São sempre bem vindas, só temos pena é de nunca as ouvir falar....
Como é de prever as sessões de assembleia municipal são sempre utilizadas para esgrimir as diferenças de opinião e apresentar as ideias e projectos de cada força política, sendo o espaço de intervenção democrática e discussão como também o órgão fiscalizador da câmara municipal, sendo essa discussão é para ser levada com nível de educação e respeito pelas diferentes opiniões e sensibilidades políticas e ideológicas presentes na mesma.
Acontece que mais uma vez, lamentavelmente se estão a cometer excessos que já passaram do incrédulo, à falta de nível e de educação jamais impensável num espaço de debate livre e democrático. Já não é a primeira vez que o CDS/PP é confrontado com o deficit de nível que demonstra ter um deputado municipal da bancada do PSD. É de uma falta de educação nunca visto, uma impertinência, e uma grosseria baixa, indigna de um deputado municipal em Almada, ainda por mais presidente de uma junta de freguesia. É profundamente lamentável a falta de respeito que este deputado tem pela assembleia municipal e pelos munícipes, dirigindo a palavra em modos grosseiros e mal educados quer em palavras quer mesmo em gestos, que com certeza envergonham o partido que representa e que o CDS/PP muito respeita e tem consideração.
Essas mesmas injúrias foram solicitadas ao sr. presidente da assembleia municipal pelo líder da bancada municipal do CDS/PP António Pedro Maco, que constem em acta, pois não são simples à partes, mas sim no uso da palavra de um deputado municipal. É profundamente lamentável que existam ainda 35 anos depois do 25 de Abril e do 25 de Novembro, representantes do povo com um nível de discussão tão baixo que envergonha a assembleia municipal.
Já diz o povo que "mais vale cair em Graça, do que ser engraçado", e o respectivo deputado nem uma nem outra, pois com tamanhas tentativas frustradas de albertojardinização não terá o carisma nem o nível do mesmo. Gostaríamos que o respectivo ponha a mão na consciência e se retrate, não só a quem dirigiu as injúrias mas também à própria assembleia municipal. É bem mais tolerado discursos ou mesmo considerações que embora possam não nos agradar, como as que foram proferidos na sexta-feira por uma força política que está nos antípodas do CDS/PP, mas que foi dita com educação apesar da repudiarmos veemente o seu conteúdo.
O CDS/PP solicita e apela ao sr presidente da assembleia municipal que aplique e conduza os trabalhos da forma mais imparcial possível, e que cada vez que ocorram situações como as acima referidas seja o mais objectivo possível na aplicação do regimento da assembleia municipal.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Mais uma Medida Eficaz do CDS/PP - Passe a Palavra

O CDS/PP no Parlamento consegue uma das medidas mais justas na relação Estado/Cidadão. O Estado pagará assim, como o cidadão e como as empresas, os juros de mora que apenas era aplicado inexplicavelmente a estes últimos.

Aqui deixamos a carta aberta do presidente Paulo Portas acerca do assunto

O programa eleitoral do CDS-PP previa a introdução da obrigatoriedade de pagamento de juros moratórios por parte do Estado, como forma não só de equilibrar justamente as relações dos cidadãos e das empresas com o Estado, mas também de permitir às empresas trabalhar sem constrangimentos grandes como os actuais, de esperas inadmissíveis por pagamentos do Estado, que em muitos casos comprometem a sua própria viabilidade.

Em cumprimento deste compromisso, e no quadro de um conjunto de medidas destinadas a estimular a economia, o CDS apresentou um projecto de lei na Assembleia da República em Novembro passado. Depois de vários adiamentos, e de um esforço de consensualização com base em contributos de vários partidos, o projecto foi hoje subscrito por todos os partidos e aprovado por unanimidade.

Esta lei consagra três alterações fundamentais:

1.º O Estado e todas as entidades públicas, aqui incluídas Regiões Autónomas, autarquias locais, institutos públicos e empresas públicas, ficam obrigados a pagar juros moratórios aos cidadãos e empresas, independentemente da origem da obrigação pecuniária em causa.

2.º No domínio dos contratos, altera-se o Código dos Contratos Públicos no sentido de eliminar quaisquer dúvidas sobre prazos de vencimento das obrigações, introduzindo-se supletivamente um prazo de 30 dias para o vencimento das obrigações.

3.º Também no domínio dos contratos há dois tipos de cláusulas que são proibidas e por isso são nulas e excluídas dos contratos: cláusulas que sem razão justificativa, estabeleçam prazos superiores a 60 dias para o vencimento das obrigações e cláusulas que excluam a responsabilidade pela mora ou que, sem razão justificativa, limitem essa responsabilidade.

Isto significa que o contrato pode fixar um prazo de vencimento das obrigações pecuniárias até 60 dias. Acima disso, só com razões muito especiais. No caso de o contrato não prever qualquer prazo, aplica-se o prazo geral de 30 dias, previsto no novo artigo 299.º do Código dos Contratos Públicos.

Porque o grande objectivo não é que o Estado pague os juros, mas que pague atempadamente aos cidadãos e empresas, o diploma só entra em vigor no dia 1 de Setembro, permitindo a todas as entidades públicas regularizarem entretanto as suas dívidas.

Juntamente com:

- a suspensão do Código Contributivo;

- o reembolso do IVA a 30 dias;

- a compensação de créditos fiscais e não fiscais prevista no Orçamento de Estado e pela qual o CDS muito se bateu;

a aprovação deste diploma é mais um avanço significativo em prol das empresas portuguesas de que o CDS muito se orgulha.

Para este diploma funcionar todos temos de exigir o cumprimento da lei. Por isso, pedimos a vossa particular atenção de modo a que, com a nova legislação, que em breve será publicada, sejam as próprias empresas a não aceitar contratos que contenham cláusulas:

- que estabeleçam prazos superiores a 60 dias para o vencimento das obrigações pecuniárias (excepto em caso de motivo atendível e justificado face às circunstâncias concretas);

- cláusulas que excluam a responsabilidade pela mora ou limitem essa responsabilidade.

Da parte do CDS tudo faremos para continuar a cumprir o nosso programa eleitoral, com vista ao crescimento económico, acreditando firmemente no papel das empresas, no desenvolvimento e no emprego.

Passe palavra!

Com a estima


Paulo Portas

Presidente CDS/Partido Popular

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Assembleia Municipal Ordinária de Almada Hoje na Charneca de Caparica

Tem inicio hoje ás 21:15h no Clube Recreativo Charnequense na Charneca de Caparica, a primeira reunião da sessão ordinária da Assembleia Municipal de Almada referente ao mês de Fevereiro de 2010.

Estará em discussão entre outras, as Propostas de Alteração ao Regimento da Assembleia Municipal de Almada, a Actividade Municipal de Almada dos meses de Novembro e Dezembro, a Concessão e Exploração da área de serviços para automóveis e de dois postos de abastecimento, a Alteração ao Plano Pormenor das Praias Urbanas (P.P.1) proposto pela Câmara Municipal de Almada, como também a inclusão à última hora de uma proposta para verbas para o inicio das obras do IC32.

Estamos certos que será uma reunião bastante participativa devido ás propostas apresentadas.

Apelamos à participação dos cidadãos que como sabem, podem apresentar questões ou ideias à Câmara Municipal e aos restantes deputados municipais, no período de intervenção aberto ao público logo no inicio de cada reunião.

Os deputados municipais do CDS/PP estão também ao dispor de quem quiser se fazer ouvir.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

"Não estou para vir para aqui para ouvir parvoíces!" Declarações da Vereadora Comunista numa Comissão ao deputado do CDS/PP Fernando da Pena











Gato Escondido

Já aqui tivemos a oportunidade de demonstrar o atentado ambiental, paisagístico, cultural e social que constitui a Estrada Regional 377-2 e a estranha coligação de interesses que junta CDU, PS e PSD (e o "nim" do BE) em torno de um projecto criminoso.

Já mostrámos que a estrada é inútil, que não serve a população, que priva o concelho do seu mais rico património e que tem uma óbvia alternativa com muito menores impactes ambientais.

Já manifestámos a nossa indignação pela destruição das Terras da Costa (que têm características europeias únicas), da Área Protegida da Arriba Fóssil, da reserva ecológica e da zona primordial bicentenária da Mata dos Medos.

Já vimos que a ER 377-2 tem um traçado absurdo, tem um custo elevadíssimo, não respeita o Plano Director Municipal e repete em grande parte a Via Turística reprovada pelo Supremo Tribunal Administrativo.

Já compreendemos que a estrada quer despejar na Charneca os 17 mil utentes dos novos parques de campismo, com prejuízos sérios para a população local, já se si tão fustigada por um planeamento do território que acumula décadas de erros profundos.

Já percebemos, da consulta do processo, que a ER 377-2 abre as portas à especulação imobiliária em zonas naturais protegidas.

Face ao exposto, nada mais natural que aproveitar a presença da Senhora Vereadora do Urbanismo e Planeamento na Comissão de Ambiente da Assembleia Municipal para questionar a insistência da Câmara Municipal num projecto tão danoso para o concelho.

As questões colocadas, que dizem respeito aos aspectos acima referidos, deixaram alguns representantes dos partidos que suportam a construção desta estrada bastante incomodados, o que não deixa de causar alguma perplexidade. Mas muito pior foi a reacção da Senhora Vereadora da Câmara Municipal de Almada. O único comentário, e passo a citar, foi: «Não estou para vir para aqui ouvir parvoíces». Escuso-me de comentar uma afirmação que fala por si.

As perguntas, essas, ficaram sem qualquer resposta. Se o rabo que está de fora já é assim tão comprido, imagine-se o tamanho do gato escondido atrás deste projecto.

A Concelhia e a bancada municipal do CDS/PP de Almada, apela à calma e ao respeito por parte dos intervenientes políticos e, sobretudo que fique bem claro que não são disputas de tons de voz arrogantes e grosseiras ou afirmações como as citadas em cima, vindas de uma Vereadora numa Comissão, que vão fazer com que o partido se desvie dos princípios, objectivos e do programa eleitoral com que foi a votos e que foi sufragado pelos Almadenses. Se outros andam há 35 anos a mentir e a fazer de conta, o povo os julgará nas urnas como fez da última vez, onde acabou com a maioria comunista.

Não é nestes tons que a política se faz. Não é com insinuações de baixo nível que se resolvem os problemas de Almada, e sobretudo mentalizem-se de uma vez por todas, que o CDS/PP não está aqui a brincar e muito menos, fará parte dos cozinhados de sempre que têm deixado Almada no estado de abandono e desleixado em que se encontra neste momento (veja-se o centro de Almada vergonhosamente ao abandono).

O que se está a fazer ás Terras da Costa, e o que se prepara para se fazer à Mata dos Medos na Charneca da Caparica, É UM CRIME AMBIENTAL, é uma atrocidade a quem trabalha e a quem produz e cria postos de trabalho, mesmo alguns (os que fazem parte do cozinhado) dizendo que não é assim, as esses dizemos que não vamos parar, bem pelo contrário, pois não estamos sozinhos estando mesmo o presidente do partido Paulo Portas, muito atento ao avançar da situação.

Quanto à situação vergonhosa que nada em dignifica a assembleia municipal e as suas comissões, vamos esperar que tenha sido um acto isolado no calor da discussão e que quem proferiu declarações daquele tipo a um deputado municipal, no exercer das suas funções, eleito democraticamente por um partido que lutou pela democracia em Portugal ( o que já não se pode dizer de outros) não se voltem a repetir porque não o toleraremos mais.

Estamos num país democrático e por muito que alguns assim não o queiram, não vivemos em nenhum feudo estalinista nem vivemos numa ilha.

A Liberdade está a passar por aqui.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

CDS/Partido Popular esta semana no "Notícias de Almada"



Crónica do deputado municipal Fernando Pena esta semana no "Notícias de Almada"

ALMADA ESCONDIDA

O leitor já ouviu falar do Vale da Sobreda? O leitor já esteve no Vale da Sobreda? Fica o desafio – que como se verá exige uma certa temeridade – de visitar esta porção proscrita do concelho de Almada. Pelos vistos, também a Câmara Municipal parece não conhecer a realidade que aflige há muitos anos gente que também é cidadã de Almada, que também trabalha, que também paga os seus impostos e taxas.

Mas o Vale da Sobreda não faz parte das festas, dos discursos e fogos-de-artifício, dos anúncios televisivos, do Boletim Municipal e da propaganda oficial. É uma Almada escondida, esquecida, que envergonha, que foi empurrada para um recanto esconso das preocupações políticas. Na emergência do século XXI, as condições de vida que vêem no Vale da Sobreda são próprias dos arrabaldes do terceiro mundo.

No Vale da Sobreda não há transportes públicos. No Vale da Sobreda os táxis não entram dado o estado do pavimento. No Vale da Sobreda crianças têm de percorrer a pé 3 km para irem à escola, em caminhos de cabra quase intransitáveis. No Vale da Sobreda o centro de saúde fica a 4 km de distância e os idosos que vão a consultas usam carrinhas cedidas pelo centro paroquial, veículos de familiares ou de vizinhos, ou então têm de caminhar essa distância. No Vale da Sobreda, aliás, há idosos praticamente sequestrados em casa.

No Vale da Sobreda não existe saneamento básico, embora ele seja cobrado aos habitantes na factura mensal. No Vale da Sobreda as raras ruas asfaltadas são pagas pelas comissões de moradores. No Vale da Sobreda muitas ruas não têm nome, e a maioria das que o têm é completamente desconhecida das Autoridades e Bombeiros.

No Vale da Sobreda o lixo e o entulho acumula-se pelas ruas. No Vale da Sobreda matilhas de cães ameaçam os habitantes. No Vale da Sobreda um dia de chuva significa charcos, lama abundante e muitos mais buracos. No Vale da Sobreda há casas devolutas, obras embargadas, despojos de edifícios, pessoas desanimadas.

No Vale da Sobreda, casas senhoriais históricas, de fidalgos e morgados, estão em ruínas e servem de abrigo a traficantes de droga. No Vale da Sobreda, quintas antigas de elevado valor agrícola estão abandonadas. No Vale da Sobreda, o património foi esquecido, esmagado, condenado ao desaparecimento. No Vale da Sobreda é também a memória de uma terra que se espezinha.

O Vale da Sobreda é um triste exemplo da estratégia de um poder autárquico que vive da propaganda, de uma rede de dependências e da especulação imobiliária, num planeamento do território retalhado e incoerente.

A regeneração urbanística e viária é urgente e deve obedecer a bons critérios que permitam a valorização futura da zona. Elementos de atracção de investimento devem envolver a recuperação do património histórico, a criação de uma centralidade cultural inovadora, a promoção de turismo de habitação e a valorização paisagística de todo o vale, integrando as áreas agrícolas férteis numa estrutura ecológica contínua. A criação de um corredor verde da Cova da Piedade à Charneca de Caparica, conforme a proposta eleitoral do CDS, integraria o Vale da Sobreda numa solução moderna de ordenamento do território.

Afinal, não foi esta Câmara Municipal que anunciou querer uma cidade mais sustentável, solidária e eco-eficiente?

Em qual destas linhas estratégicas caberá o Vale da Sobreda?