terça-feira, 20 de julho de 2010

Câmara Municipal de Almada - Atitudes Estalinistas

O Deputados Municipais do CDS/PP e o representante do partido na assembleia de freguesia na Costa da Caparica estiveram esta tarde junto dos agricultores das Terras da Costa para reforçarem a solidariedade que os une para com os mesmos e com a respectiva causa, como também para deixar um comunicado à imprensa sobre o desrespeito aos tribunais por parte da Presidente da Câmara Municipal de Almada Maria Emília de Sousa, suportada pelo partido comunista.

Comunicado:

O CDS – Partido Popular, através do seu Deputado eleito pelo círculo de Setúbal, Nuno Magalhães, da Comissão Política Concelhia de Almada, dos Deputados Municipais António Pedro Maco e Fernando Sousa da Pena, e do eleito para a Assembleia de Freguesia da Costa da Caparica, Pedro Sousa Morais, denunciam publicamente o grave desrespeito da Câmara Municipal de Almada, na figura da Sr.ª Presidente Maria Emília de Sousa, para com o Tribunal e para com o Estado de Direito.

As Terras da Costa constituem uma extensão de solos agrícolas de elevada qualidade e produtividade, com quase 200 hectares de área, e que apresentam condições únicas na Europa, particularmente propícias para a agricultura. Estas terras estão ameaçadas severamente pelo projecto da Estrada Regional 377-2 e pelo Plano de Pormenor 4 do Programa Polis.

Há cerca de dois meses e meio, a Câmara Municipal de Almada enviou para as Terras da Costa trabalhadores da autarquia, apoiados por um corpo de intervenção das forças policiais, sem qualquer documento legal, para tomar posse de terrenos agrícolas.

Foi utilizada violência sobre pessoas, alfaias agrícolas e plantações, e colocada uma cerca de arame e chapas metálicas, impedindo até ao dia de hoje que os agricultores possam exercer livremente a sua actividade económica e de sustento familiar.

Tentando recuperar os seus direitos, foi interposta uma providência cautelar no Tribunal de Almada, que decidiu a favor dos agricultores, acusou a Câmara Municipal de esbulho violento e ordenou a restituição imediata do terreno.

Tendo em conta esta decisão, o Tribunal impôs à Câmara Municipal de Almada 5 dias, a contar da data da notificação, que retire a vedação que impede o acesso às terras agrícolas, facto que não ocorreu até ao momento. A Câmara Municipal de Almada incorre assim no crime de desobediência qualificada e demonstra um puro desrespeito pelas decisões dos tribunais e desprezo pela vida e pelo trabalho das pessoas.

O CDS está desde o início ao lado dos agricultores e da defesa incondicional das Terras da Costa, da Paisagem Protegida e da Reserva Botânica, bem como na defesa do cumprimento das regras do estado de direito.

Almada não pode ser um enclave ao estilo norte-coreano encravado no regime democrático.

De relembrar que as tentativas na Assembleia Municipal de Almada por parte dos deputados municipais do CDS para a protecção de tão relevante património esbarraram sempre numa oposição acanhada e num executivo que insiste em projectos criminosos. Esta vergonha tem sido escrita a quatro mãos e será necessário compreender por que razão se pretende escancarar território protegido à especulação imobiliária.

O CDS denuncia aqui estes factos e irá pedir explicações à Presidente da Câmara de Almada, e tomar as demais diligências para que o estado de direito, as liberdades e garantias dos cidadãos não sejam mais ultrajados por este executivo comunista.

Reafirmamos ainda que não cederemos à tirania da Presidente Maria Emília Sousa e aos seus projectos para arrasar o mais rico património do concelho.

Nuno Magalhães

Deputado

Presidente da Comissão Política Distrital de Setúbal do CDS-PP

António Pedro Maco

Deputado Municipal

Presidente da Comissão Política Concelhia de Almada do CDS-PP

Fernando Sousa da Pena

Deputado Municipal

Vice-Presidente da Comissão Política Distrital de Setúbal do CDS-PP

Pedro Sousa Morais

Membro da Assembleia de Freguesia da Costa da Caparica



GRANDE CORRIDA CDS - Sábado dia 24 de Julho

CORRIDA DE TOIROS CDS
É já este sábado dia 24 de Julho pelas 21:30h a Grande Corrida de Toiros do CDS na praça das Caldas da Rainha.
O CDS/PP partido que defende os valores e tradições nacionais apadrinha esta grande corrida de toiros para os seus militantes e todos os aficionados que gostem da Festa Brava.
O corrida terá a presença do presidente do partido Paulo Portas, sendo precedida pelas 19:00h de um Arraial Popular na ExpoOeste onde será servido porco no espeto e muita animação.
A animação continua pela noite dentro com uma festa na discoteca Green Hill na Foz do Arelho.
Confirme já o seu bilhete pois a praça vai estar à cunha.
Possibilidade de autocarro disponibilizado para militantes e acompanhantes.
Venha à verdadeira festa Popular




segunda-feira, 19 de julho de 2010

PARABÉNS CDS/PP - 36 ANOS AO SERVIÇO DA DEMOCRACIA E DE PORTUGAL


Passam exactamente hoje 36 anos da fundação do nosso CDS, partido que tem como Doutrina os valores da Democracia Cristã.
Fundado em 19 de Julho de 1974 pela mão de Diogo Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa, Morais Leitão, Xavier Pintado, Basílio Horta entre outros, teve o seu apogeu na Aliança Democrática-AD- onde faziam também parte o PPD/PSD e o PPM.
Da história deste partido que sempre lutou pelos valores democráticos e cristãos muitas das vezes mal tratado pelas forças de esquerda e extrema-esquerda, teve como presidentes Adriano Moreira, Lucas Pires, José Ribeiro e Castro e entre outros como também teve um presidente que veio da Juventude Centrista como o caso de Manuel Monteiro.
Neste momento ocupa o cargo de presidente do CDS/PP, Paulo Portas que ocupou durante três anos o cargo de ministro da Defesa e do Mar quando levou de novo o CDS/PP a formar governo em coligação com o PSD.
O Partido tem vindo a crescer cada vez mais quer a nível nacional quer a nível autárquico tendo como exemplo o concelho de Almada que desde a sua fundação teve os melhores resultados de sempre nas últimas eleições autárquicas, facto que nos deixa todos muito orgulhosos.
Tem como instituição de juventude a JP-Juventude Popular antiga JC e faz parte também na sua vertente sindical a Federação Trabalhadores Democratas Cristãos-FTDC
O CDS/PP faz parte ainda do PPE a nível europeu.

Por Portugal - CDS/PP não desarma

CDS volta a apelar à saída de Sócrates que "milhões de portugueses esperam" ouvir



pmotasoares_08072010O CDS-PP não tira uma vírgula à proposta de demissão que fez ao primeiro ministro, no debate do Estado da Nação.

O líder parlamentar centrista voltou este Sábado a apelar à demissão do primeiro-ministro, depois de José Sócrates ter dito na sexta-feira à noite, em São Pedro de Moel, de que há partidos que estão mais preocupados com o poder do que com os problemas do país.

"Eu não percebo como é que dirigentes da oposição, nomeadamente o Sr. presidente do PSD, vêm dizer que o primeiro-ministro não é o problema. Hoje, de facto, o que os portugueses sentem é que o primeiro-ministro não é uma solução, é parte integrante do problema", acusa Mota Soares.

"O que no Parlamento, frente a frente, olhos nos olhos, o Dr. Portas disse ao primeiro-ministro foi algo que os portugueses sentem de uma forma muito directa. É preciso que o primeiro-ministro saia", remata.

"São apenas quatro letras: saia", sublinhou.

Pedro Mota Soares notou ainda ter igualmente "registado" que o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, tenha dito que José Sócrates não é o problema.

"O que José Sócrates não é de certeza é a solução", enfatizou, lembrando que é o primeiro ministro que "insiste e persiste" em aumentar impostos, em vez de reduzir a despesa do aparelho do Estado.

"Isso é inimigo da economia, congela o crescimento económico", acrescentou, considerando que, pelo contrário, o corte da despesa poderia funcionar como estímulo para a economia.

De forma irónica, Pedro Mota Soares recordou também o que leu na imprensa relativamente a um convite de José Sócrates para que o CDS-PP integrasse o Governo, convite que terá sido recusado.

"Por aí se vê o apego do CDS-PP ao Governo", ironizou.

Se há dirigentes socialistas, como António Costa, que implicitamente já falam da necessidade de uma remodelação no Governo, Pedro Mota Soares diz que já nem deve haver quem queira ser ministro deste Executivo.

"Um primeiro-ministro que não tem capacidade de mobilizar, muito dificilmente consegue fazer uma remodelação porque quem é que hoje, com qualidade e mais valia, aceita fazer parte de um Governo deste primeiro-ministro? Provavelmente, ninguém", frisa o líder parlamentar do CDS-PP.

Via site CDS

sábado, 17 de julho de 2010

1984 - O Big Brother dos nossos tempos

1984-george-orwell1 Sugestão
A sugestão desta semana vai para um romance fantástico que pode muito bem espelhar a sociedade em que nos inserimos hoje demonstrando que as correntes de pensamento, realidades, objectivos e metas da humanidade são cíclicas, e dependem do contexto em que estejam inseridas em dado momento.
Para George Orwell, vive-se numa Ditadura disfarçada de Democracia onde o pensamento humano é direccionado e robotizado ao sabor da corrente que detém o poder.
Com a leitura do romance chega-se perfeitamente à conclusão, de que não é só em ditaduras e tiranias devidamente oficializadas que os nossos passos e o nosso livre pensamento pode ser controlado e manipulado.
O maniqueísmo é muito mais abrangente e inesperado do que se possa pensar.
Uma sugestão quase em forma de "imposição". Aliás como na estória do próprio livro.



Fome na Costa da Caparica - A vergonha da Humanidade

É chocante como a 15 quilómetros de Lisboa e numa estância balnear que deveria ser de sonho e de progresso económico, se viva e sobreviva com fome e miséria.
Triste fado do concelho que tem "as terras para as cultivar" mas que fica de braços cruzados a olhar para as mesmas pois, não tem "sementes" para as deitar. Não há investimento, não há empregos.
A falta de investimento sério, planeado e organizado tal como a sua promoção, leva a situações de desespero e miséria nesta triste realidade dos nossos dias.
As Artes de pesca são cada vez mais condicionadas pelas normas rígidas e pelo altos custos finais, os agricultores impotentes contra a prepotência e a força, limitam-se a observar as suas terras a serem invadidas e destruídas à custa do betão e de um suposto desenvolvimento encapotado para a especulação imobiliária, e o comércio e o turismo de tão pobres não chegam para o sustento de um concelho e de uma "vila" que podia ser riquíssima e um exemplo de desenvolvimento económico.
Para agravar as medidas insustentáveis e injustas do PEC agudizam ainda mais a situação.
Os comunistas sedentos de poder mas inconformados por nunca terem governado a Costa da Caparica, não perdoam aos caparicanos dessa tremenda ousadia.
Apelamos a todos uma ajuda nestes tempos difíceis, e que possam deixar alimentos nas instituições da Costa da Caparica que neste momento com dedicação e grande esforço combatem este flagelo.
A Fome passou ao séc.xxi.

Video testemunhal:

sexta-feira, 16 de julho de 2010

CDS/PP Almada na Comunicação Social - Artigo de Opinião

O Notícias de Almada desta semana tem na sua rubrica de opinião, o artigo do deputado municipal do CDS/PP António Pedro Maco.

Artigo "Notícias de Almada"

Não basta propaganda, há que cumprir

A Assembleia de Freguesia da Sobreda numa das suas anteriores sessões, aprovou por unanimidade uma moção apresentada pelo representante do CDS, Eugénio Duarte, para que os transportes públicos possam circular no Vale da Sobreda.
Como já é do conhecimento público, no Vale da Sobreda, os seus moradores utilizam fossas sépticas, não há transportes públicos, o lixo amontoa-se nas ruas e maior parte das estradas são praticamente intransitáveis devido ao facto de não estarem asfaltadas nem calcetadas.
Temos também, conhecimento que as pessoas que utilizam as fossas sépticas estão algumas delas a ser taxadas indevidamente na factura da água por um serviço de tratamento que não estão a usufruir.
Voltando à questão dos transportes públicos no Vale da Sobreda, é pois, imperativo que as estradas sejam asfaltadas, as ruas calcetadas e sinalizadas para que os mesmos possam circular à vontade e em segurança no Vale da Sobreda, pois, aqueles Almadenses que também pagam taxas e impostos, vivem "guetizados" e marginalizados dentro do concelho de Almada. Será porque estão "escondidos" dentro de um vale?
Uma outra situação que pode-se mesmo considerar um desgosto para todos os Almadenses e não só, é a nossa zona ribeirinha.
É lamentável como se deixa chegar a margem de um rio que atravessa uma capital europeia no estado deplorável em que se encontra a nossa zona à beira-tejo.
Cacilhas-Ginjal, Porto Brandão, e Trafaria são o exemplo de má gestão, e falta de empenho e de visão estratégica no ordenamento do território.
Ao longo da margem deparamo-nos com fábricas desactivadas e abandonadas, a escarpa em condições duvidosas de segurança, lixo, e todo um património histórico-cultural abandonado e desprezado, tal como algumas famílias que vivem em péssimas condições de habitação.
Almada e a margem sul do Tejo, há muito que viraram costas ao rio.
Como é possível um país, uma capital, investir tudo numa das margens e deixar a outra ao abandono?
Como é possível continuarem a preocuparem-se e a investirem no eixo ribeirinho norte e esquecer a margem sul?
Será assim tão difíceis os governos e a autarquia resolveram uma questão que é de interesse de todos?
A natureza deu-nos esta maravilha ímpar e é tão mal aproveitada.
Não é possível ter uma cidade desenvolvida, moderna e direccionada para o turismo quando apresenta um cartão-de-visita desolador, desleixado e votado ao abandono, como também não é possível, uma capital que se quer cosmopolita e mundial no séc.XXI desprezar a margem do seu rio.
É necessário agir para que não mirem de Lisboa a margem sul como de um Cabo das Tormentas se tratasse.
O rio deve unir e não separar.

Noutra questão, a Câmara Municipal de Almada foi obrigada pelo Tribunal de Almada, que aceitou a providência cautelar interposta pelos agricultores lesados pela invasão das terras, a retirar a cerca que colocou nas Terras da Costa, para impedir que os mesmos possam exercer a sua livre actividade.
De lembrar que aqueles terrenos agrícolas são uma excepção única na Europa, opinião defendida pelo Arqt.º Ribeiro Telles do qual o CDS/PP corrobora.
António Pedro Maco
Deputado Municipal CDS/PP