terça-feira, 23 de março de 2010

Conferência em Almada "Os Jovens e a Política" com Nuno Magalhães



Decorreu hoje de manhã na Escola Secundária Cacilhas -Tejo em Almada, mais uma sessão das conferências "Os Jovens e a Política" no âmbito da nova disciplina de Ciência Política, com a participação do deputado Nuno Magalhães eleito pelo distrito de Setúbal nas eleições legislativas do ano passado na lista do CDS/Partido Popular.
Perante a sala cheia de alunos e alguns professores, Nuno Magalhães, começou a sua intervenção explicando à plateia qual o ponto de vista do partido sobre a actual Constituição Portuguesa, reafirmando que a mesma tem mais de utopia que propriamente, normas que sejam aplicadas na prática dando mesmo o exemplo que todos os dias essas mesmas normas são violadas pelo próprio Poder Político e mesmo Judicial.
Nesse sentido o voto do CDS/PP é contra pois, é uma Constituição extensa e que tem como finalidade 35 anos depois da implementação da Democracia pretender impor e ascender a uma sociedade Socialista-Comunista, sociedade essa que tem vindo a ser rejeitada por esse mundo fora ao longo dos tempos revelando que não funciona, é completamente utópica e inclusive castra os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, o que a tornaria numa "não-constituição".
No decorrer da conferência, os alunos presentes tiveram uma intervenção bastante activa e entusiasta a avaliar pelas mais diversas questões colocadas ao convidado Nuno Magalhães, onde o tema PEC, que muito preocupa os portugueses e que vai aumentar indirectamente os impostos e criar injustiças sociais, foi o mais debatido.
Foi sem duvida, uma sessão ao longo de duas horas bastante produtiva e esclarecedora onde desde já agradecemos o convite feito pela Escola Secundária Cacilhas-Tejo ao deputado Nuno Magalhães e ao CDS/PP que também esteve presente tal como a JP, restando-nos esperar que novas oportunidades surjam para que os jovens comecem a ter uma consciência política mais activa e mais interessada.

Artigo de Opinião no Jornal "Notícias de Almada"

Mais uma semana em que o CDS/PP Almada teve um artigo de opinião desta vez pelo deputado municipal António Pedro Maco, que falou acerca da falta de responsabilidade e de participação dos cidadãos na vida política nomeadamente a nível autárquico.
Segue em baixo o texto na totalidade publicado no jornal "Notícias de Almada".

"Política - Um Dever de Cidadania

Todo Homem é naturalmente político mesmo que realmente não o perceba.
A política quer-se livre, democrática, transparente e sobretudo participativa.

O Cidadão está descontente com os seus políticos e com os seus representantes, pois sentem que os mesmos não passam de meros caçadores de votos que de quatro em quatro anos, vestem a pele de cordeiros e de vendedores de sonhos, onde mais uma vez, surgem com propostas e com projectos que vão resolver tudo e em pouco tempo. Infelizmente o cidadão confia muito pouco nas instituições e nos seus representantes.
É muito comum, ouvirmos da parte das pessoas que os políticos são todos iguais, que só querem o "tacho", que depois de eleitos não querem saber de mais ninguém; mas perguntamos, querem as pessoas saber dos políticos? Fazem as pessoas por saber o que os políticos que ajudaram a eleger andam a fazer? Participam as pessoas ao longo do mandato nas escolhas e decisões daqueles em quem votaram?
Com certeza que a falta de informação propositada ou não, que as pessoas têm acerca dos seus direitos e deveres de participação, leva a que muito por falta desse desconhecimento tenham da política e da cidadania participativa uma postura passiva perante quem os governa.
A democracia e o sistema partidário e de participação dos cidadãos, permite por diversas maneiras que cada pessoa tenha uma vida muito mais activa na condução das decisões das suas cidades e uma intervenção muito mais acentuada e fiscalizadora dos eleitos.
Um cidadão/um voto, é hoje em dia a arma que infelizmente não é usada por todos, reflectindo-se nos altos níveis de abstenção que se tem verificado em sentido inverso ao avançar da plena democratização da vida política, quando deveria ser o contrário.
Contudo, essa mesma falta de responsabilidade cívica não deve ser branqueada pelo simples facto de que a política só serve os interesses de alguns e que a voz do cidadão para nada conta.
Seria muito bom que os Almadenses tivessem uma postura mais interventiva nos problemas de Almada, e que sejam parte envolvente da evolução do concelho, tendo uma intervenção mais critica, mais construtiva e sobretudo dessem um contributo muito maior à própria democracia.
A Mudança e evolução só se faz de discussão e intervenção, onde novos projectos, novas ideias e novos caminhos levam a uma Almada mais moderna e mais desenvolvida e muito mais democrática.
Deverá existir uma participação mais activa por parte dos Almadenses, uma participação mais acentuada nas escolhas para o concelho.
A Assembleia Municipal de Almada, permite no seu regimento que o cidadão faça perguntas, indique problemas, e contribua com ideias e opiniões num período a ele destinado.
Devem não só fiscalizar os seus representantes como também, socorrerem-se dos mesmos sempre que tenham essa necessidade.
É assim, útil que o cidadão faça da sua voz, da sua opinião uma arma livre e democrática para fazer a mudança e mostrar que em Almada ainda é o povo quem mais ordena."

António Pedro Maco
Deputado Municipal e Presidente CDS/PP Almada
partidopopularalmada.blogspot.com