A Juventude Popular discorda absolutamente das medidas que se adivinham do consenso do PSD com o governo PS para o aumento de impostos. Não é compreensível para os jovens portugueses que face à crise económica o Bloco Central anuncie medidas de impacto imediato para aumentar a receita do estado, e na despesa pública não se vejam medidas estruturais que ataquem o desperdício público.
As receitas de aumento de impostos, no IVA, no IRC e no IRS representam mais do mesmo e são as soluções que já no passado nos trouxeram a esta situação. O estado apenas sabe engordar as suas receitas. Nas medidas anunciadas não se vislumbra a extinção de um único instituto público, não se adivinha o ataque ao desperdício na Administração Pública nem se vê vontade de acabar com as SCUT que ainda restam. Como se não bastasse, o governo vem agora repescar medidas propostas no passado pelo CDS e rejeitadas na altura pelo PS como cortes no 13º mês, após já ter percebido que tem que rever os grandes investimentos públicos. Mesmo assim ainda esta semana se assinou o protocolo para ligar Madrid ao Poceirão por TGV, ao mesmo tempo que se quer rever a terceira travessia sobre o Tejo. A utilidade de tal ligação será a mesma dos estádios do Euro 2004 que criaram o crescimento económico que hoje conhecemos.
Os jovens portugueses estão fartos de aumentos de impostos, a única panaceia que conhecem sempre que há problemas nas contas públicas. O governo não tem coragem de enfrentar os cortes necessários na despesa pública porque continua a apostar num modelo de estado omnipresente. Não é esse o modelo que a Juventude Popular defende. Acreditamos na iniciativa privada e sabemos que só o crescimento económico pode tirar Portugal da crise.
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