sexta-feira, 23 de julho de 2010

Funcionários do Jumbo do Almada Forum podem passar o Domingo a trabalhar

Auchan lança oferta móvel
Ontem, o Conselho de Ministros aprovou um decreto-lei que permite o alargamento do horário de funcionamento dos hipermercados, permitindo que possam estar abertos todos os dias entre as 6:00 e as 24:00 horas, incluíndo o Domingo. O CDS-PP de Almada (nomeadamente, os seus deputados municipais) deve opor-se a esta medida e indagar o que a Câmara Municipal vai decidir, a este respeito, relativamente ao Jumbo do Almada Forum, em caso de aplicação do decreto. No meu entender, esta medida é um erro do Governo e passo a explicar abaixo.
Em primeiro lugar, esta decisão contribuirá para o aumento da precariedade do trabalho no sector da distribuição. O secretário de Estado do Comércio prevê que surjam mais de dois mil postos de trabalho directos e indirectos. É certo que sim, mas se isso se concretizar através de mais contractos a termo nunca renovados (onde o objectivo é apenas manter níveis mínimos de funcionamento e nunca efectivar ninguém, tal como é o infeliz apanágio de muitos dos nossos empregadores), estamos perante declarações sensasionalistas e demagógicas que caem muito mal num contexto em que se impõem estímulos concretos à diminuição efectiva do desemprego. Serão mais oportunidades falsas de estabilidade e futuro profissional que outra coisa!
Em segundo lugar, e no seguimento da ideia anterior, existe também o risco do aumento da carga horária dos empregados dos hipermercados. Em caso de não se registar aumento de postos de trabalho, é possível que os mesmos empregados que suportam os horários actuais sejam forçados a estender a sua contribuição, para suportar este alargamento. Terão menos horas de descanço, menos disponibilidade para as suas famílias e amigos e, consequentemente, menos motivação e empenho para desempenhar as suas funções. Mais uma vez, a previsão é de maior desregulação nas condições de trabalho destes profissionais, proporcionada pelo Governo!
Por outro lado, vai crescer a ameaça ao desaparecimento completo do pequeno comércio. O ministro da Economia, Vieira da Silva, afirma que a abertura dos hipermercados ao Domingo vai permitir uma concorrência mais sã. Baseia-se na ideia de que, enquanto os hipermercados com mais de 2000 metros quadrados são obrigados a encerrar, outros com 1999 metros quadrados funcionam o dia inteiro. Tendo em conta que o sector da distribuição nunca estará em crise (já que os bens que vende são essenciais à sobrevivência e sempre existirá clientela, independentemente dos preços serem mais altos ou mais baixos) só mesmo a ganância pode justificar que uns se sintam afectados por isso. Assim, o decreto-lei quer resolver essa questão ao contrário: ao invés de fecharem todos ao Domingo, vão abrir todos... Por este caminho, é a derradeira sentença de morte aos mini-mercados de bairro, frutarias, etc que sempre serviram as populações locais com preços que, ao contrário do que muitos pensam, até são muitas vezes mais baixos que os das grandes cadeias do ramo alimentar.
Entretanto, a Sonae reagiu declarando que isto vai facilitar a vida das famílias. É verdade. O consumidor terá mais escolha para fazer as suas compras comodamente. Porém, vejamos: quando tudo estava fechado ao Domingo, as famílias não conseguiam comprar tudo o que precisavam à mesma? Porque terão uns de passar o dia a trabalhar para servir outros que não se querem esforçar para agilizar as suas rotinas? Vamos ceder à preguiça de uns e sacrificar outros?
Sendo um partido conservador e defensor dos bons costumes e tradições, o CDS-PP terá de tomar uma posição contrária a esta discriminação aos trabalhadores deste sector. Estes também têm família para conviver e filhos para criar e educar. O Domingo é o dia de descanço por tradição nas sociedades europeias e assim deve continuar para todos. Concordo com a crítica da Conferência Episcopal Portuguesa: "a lógica do lucro não pode governar a sociedade".
Por fim, resta saber o que fará a Câmara Municipal de Almada em caso de aplicação destas normas. Isto porque o diploma continua a deixar à consideração dos municípios a autorização ou não destes horários.
Os comunistas almadenses, que se classificam de defensores dos agricultores, apoiam a construção duma estrada desnecessária que lhes vai tirar o sustento nas Terras da Costa e destruir património ambiental e natural! Também se consideram defensores do pequeno comércio, mas apoiaram a edificação do Almada Forum e desviaram o consumidor para lá, partindo a cidade ao meio com a linha do eléctrico e restringindo o trânsito automóvel no centro da cidade, tornando as lojas de rua pouco acessíveis e deixando os pequenos comerciantes ao deus-dará! Também se consideram defensores dos direitos dos trabalhadores. Pois bem, vejamos como vai ser desta vez!
Concluíndo, este decreto-lei cria desequilíbrio entre vida profissional e pessoal nas famílias; não passa de mais uma manobra de show-off para fingir criação de emprego; é uma cedência aos caprichos avarentos de alguns grupos económicos e mais um ataque ao comércio tradicional de rua. Os municípios não devem aplicá-lo e cabe aos deputados municipais de todas as forças políticas não comunistas certificarem-se que a Sra. Presidente Maria Emília não entra em mais contradições.
Paulo Zorro
Vice-Presidente JP Almada

Aniversário CDS/PP - 36 Anos ao serviço de Portugal

36aniversario
36 ANOS
Realiza-se no dia 31 de Julho no Algarve mais um aniversário do CDS/PP.
Aproveitando que maior parte dos militantes e amigos nesta altura do ano se dirigem a terras algarvias, como já vem sendo habito o jantar comemorativo dos 36 anos da existência do partido serão mais uma vez, comemorados no Algarve com um mega jantar acompanhado de festa e muita animação entre os militantes e simpatizantes.
O partido sente que está a cumprir cada vez mais os objectivos pretendidos no momento da sua fundação e sente que há cada vez mais portugueses a pensar como nós.
É hora de mostrar a grande força que o partido tem vindo a ganhar ao longo dos anos como também, demonstrar que está presente com responsabilidade e sentido de estado para ser chamado pelos portugueses a assumir as mais nobres e altas responsabilidades perante o cenário de descrença que se verifica no país.
Faremos assim este ano, mais uma grande festa onde apelamos a todos os militantes, simpatizantes, amigos e portugueses que se identifiquem com as ideias do CDS, que façam a sua reserva e estejam presentes no último sábado do mês de Julho dia 31 no Algarve para mostrar que este partido está bem vivo e recomenda-se, sendo cada vez mais a alternativa ao socialismo e à social-democracia de gaveta, e sobretudo não deixar que as ideias retrógradas e irresponsáveis da esquerda comunista e extrema-esquerda tenham representação na sociedade portuguesa.

O Jantar-festa irá decorrer no restaurante La Reserve perto de Faro tendo início às 20:00h e um custo apenas de 15 euros por pessoa.

As reservas (vai esgotar) devem ser feitas antecipadamente pelo número 21 881 47 00 ou pelo email: secretaria-geral@cds.pt

Não falte a esta grande festa.
Seja um de nós.

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