sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Almada - A Estalinegrado Portuguesa

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Este é o sentido de respeito e democracia que a Câmara Municipal de Almada e o Partido Comunista Português têm pelas pessoas e pela propriedade pública que é de todos devendo ser um espaço limpo e asseado.
No seu Boletim propagandístico apresenta como um sucesso a limpeza de paredes, monumentos e outros espaços vandalizados por este tipo de violência e poluição visual perpetrada por vândalos que nada mais fazem do que sujar e destruir o bem público.
Curiosamente, é o próprio partido comunista que suporta há 36 anos esta câmara que não tem vergonha nem pudor em poluir e sujar os espaços públicos como se o concelho fosse uma tela a céu aberto para pintar as suas frustrações de mau gosto.
Uma câmara municipal não pode permitir quem quer que seja, partido ou particular a utilização abusiva para fins próprios, comerciais ou políticos os espaços públicos tornando a cidade num autêntico feudo sem lei.
Até agora todos os partidos com representação em Almada têm tido uma actuação correcta e ordeira não respondendo da mesma maneira embora seria curioso, verificar o que a CMA faria se fosse pintado um mural por exemplo do CDS/PP? Apostamos que no dia seguinte estariam os tão bem falados no pasquim de propaganda municipal instrumentos de limpeza a limpar o mesmo, pois em Almada só tem direito a certas "regalias" os compadres, amigos, e camaradas.
Contudo, nem tudo é mau nessas pichagens senão vejamos: o recordar e lembrar Lenine, o lembrar a bandeira da união soviética, é relembrar também os males, perseguições, assassinatos e o terror do regime comunista.
As atrocidades à vida humana feita sob a égide dessa mesma bandeira que exibem com todo o esplendor.
O Vermelho carregado significa com certeza o sangue derramado pelos regimes comunistas, o martelo a (in)Justiça abusiva, e a foice as vidas e sonhos ceifados em nome de uns loucos que marcaram negativamente a vida de milhões de humanos em todo o mundo e que ainda continua a matar.
Nem tudo é negativo nesses murais, pois quem não tem memória não pode julgar.