sábado, 23 de junho de 2012

Resposta à Presidente da Câmara Municipal de Almada



No que respeita à entrevista da Presidente da Câmara de Almada, Maria Emília de Sousa ao Jornal da Região (Edição de Almada) o CDS-PP de Almada tem o seguinte entendimento:

Um vez mais, a presidente da Câmara Municipal de Almada -CMA- tentar manipular os factos ilibando-se  de qualquer responsabilidade do que tem sido mal feito no concelho ou do muito que há ainda por fazer continuando a incutir responsabilidades aos governos centrais quando, muitas das vezes, a incúria e a inércia por parte da CMA é uma realidade com resultados trágicos para o concelho.

Executivo que finge que ouve os munícipes nas chamadas Opções Participativas, mas que mais não passa de um (entre muitos) instrumento de propaganda onde não são tidas em conta as propostas nem dos munícipes e, muito menos, da oposição aquando do Estatuto da Oposição. Estamos certos que se a CMA ouvisse e tomasse em conta muitas das propostas e ideias apresentadas pelos munícipes e oposição ter-se-ião evitado muitos dos males criados pelo executivo comunista em Almada.

O mesmo executivo que descarta responsabilidades e não assume as culpas quando fala da desertificação e abandono a que está votado o centro de Almada, onde um projecto indecoroso, fraco e mal pensado, arruinou com o comércio local e com a vida social e quotidiana que durante anos houve no centro de Almada, atirando toda a responsabilidade para a crise em que o pais vive.

O mesmo executivo que repudia ferozmente o Documento Verde da Administração Local e as reformas necessárias para uma administração pública local virada para os desígnios do séc XXI, e que se diz preocupada com as freguesias quando existem freguesias como por exemplo, a Caparica, a Trafaria e a Costa da Caparica, que durante anos de poder comunista em Almada foram deixadas ao desleixo e abandono vindo agora empurrar as responsabilidades para o governo criticando o atrasado do programa Pólis que já gastou muito mais do previsto e que deixou a Costa da Caparica pouco mais do que estava.

O mesmo executivo que acusa a perda de direitos e de intervenção, de centralização do poder e das decisões, e que contesta a agregação de freguesias, mas vem pedindo a Regionalização.

O mesmo executivo que acha que os municípios se podem escusar ao esforço e contenção das despesas para que o equilíbrio das contas públicas se concretize e a que dependência financeira externa seja apenas passageira, é o mesmo que aumenta o IMI e que tem uma Derrama potencialmente penalizadora, e que ao mesmo tempo, critica o Memorando criado pelo governo para ajudar os municípios endividados, alguns deles à beira da ruptura, é o mesmo que não quer o corte e redução nos cargos dirigentes da administração local que irão permitir a diminuição considerável das despesas da edilidade.

Para o CDS-PP a presidente da Câmara Municipal de Almada usa permanentemente um discurso repetitivo, manipulado e consideravelmente gasto, que prejudica o desenvolvimento e a revitalização que se pretende no concelho de Almada, responsabilizando o executivo comunista pela estagnação do concelho que poderia ser muito mais aprazível e atractivo tendo em conta as específicas e até únicas características existentes em Almada.

O CDS-PP Almada