sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Fim do Transpraia? - CDS-PP Almada reuniu com a administração do comboio de praia





A quebra de passageiros que tem vindo a aumentar de ano para ano, como a falta de apoios e de promoção do mesmo está a colocar a sua continuidade em causa já para o próximo ano. A isto, junta-se a machadada final dada pela Câmara Municipal de Almada (CMA), aquando e a pretexto, teimoso, do Metro Sul do Tejo (MST) para a Costa da Caparica, desviou, obrigatoriamente, o Transpraia para quase certa de 1Km para uma zona de difícil acesso e de visibilidade nula, foi isso que a Concelhia do CDS-PP Almada ao reunir com a administração do comboio de praia que faz a ligação entre a Costa da Caparica e a Fonte da Telha, e que devido às circunstâncias, está em risco de ser este o último ano a operar no centro da cidade. 

As queixas são muitas e o desespero de ver desaparecer por falta de clientes e investimento adequado um símbolo histórico e identificativo do concelho, e não só, leva a que o apelo para a junção de esforços na sua defesa seja de urgência permanente antes que seja tarde demais. 


Para o CDS-PP, a questão não se pode apenas resumir à recolocação do Transpraia no local inicial, embora esta seja para já, a solução de recurso urgente, mas sim, a toda uma estratégia conjunta de promoção e divulgação e desenvolvimento quer da Costa da Caparica quer da zona da Fonte da Telha, localidade completamente esquecida pelo executivo comunista. Urge pensar a Costa da Caparica e toda a área envolvente que engloba a Fonte da Telha, de uma forma séria e estruturada e não como o desordenado e perdido Programa Pólis que consumiu desmesuradamente verbas do QREN completamente desperdiçadas com pequenos arranjos de recurso.


Contudo, de momento, é necessário fazer retornar o Transpraia que chegou em tempos áureos a transportar cerca de 300 (trezentos) mil passageiros época, tal era a importância do mesmo.


O CDS-PP aposta assim, na sua continuidade como na revitalização e aumento da utilidade do comboio de praia, como parte integrante da paisagem e desenvolvimento sustentado da Costa da Caparica, sendo um chamariz e atracção turística dos milhares de visitantes da Costa da Caparica.


Nunca é de mais relembrar, que o Grupo Municipal do CDS-PP apresentou em Assembleia Municipal de Almada (AMA) em Fevereiro último, uma Moção onde se pretendia que o Transpraia retornasse ao centro da Costa da Caparica, e que a mesma foi inviabilizada com os votos Contra das bancadas do Partido Comunista, do PS e o voto Contra do Presidente da Junta da Costa da Caparica (PSD) tendo o restante grupo municipal votado a Favor tal como o BE ao lado do documento do CDS-PP. É preciso identificar os responsáveis pela manutenção da estagnação serôdia da Costa da Caparica e responsáveis pelo pleno fracasso que foi o Programa Pólis.


O CDS-PP informa ainda, que está solidário com o Movimento criado recentemente em torno do apoio do Transpraia, mas concluiu, não estar presente na Concentração em favor do mesmo para não partidarizar a Causa esperando que os outros também não o façam, muito menos, aqueles que votaram contra o seu retorno, como se espera que não se abarquem do mesmo outro tipo de oportunismos de circunstância.


O CDS-PP tem Respostas.

sábado, 4 de agosto de 2012

Rua Cândido dos Reis - Uma aposta ganha ou um fracasso anunciado?


Foto Diário da Região

Depois de muita tinta fazer correr nos jornais e boletins informativos mais concretamente em Almada, a já famosa Rua Cândido dos Reis (Cacilhas) parece estar, finalmente, pronta a receber os seus visitantes.
Que fique bem claro que o CDS-PP Almada, em nome de uma cidade e de um concelho desenvolvido que possa  fomentar o tecido empresarial e o empreendedorismo trazendo mais gente, mais emprego e mais-valias para Almada, deseja o maior sucesso para a vida da cidade e da Rua Cândidos Reis esperando que não seja o fracasso que se constata no desolado e deserto centro de Almada fruto da dita pedonalização e que arruinou quase por completo o comercio em Almada e a vida da cidade.

Mesmo assim, convém deixar algumas considerações importantes acerca da nossa posição senão vejamos, já não é de agora que o CDS-PP entende que com os projectos que estão em vista quer para o Gingal/Qtª do Almaraz e Arco Ribeirinho (zona Cacilhas) a concentração de pessoas entre moradores, visitantes e comerciantes, tal como automóveis, terá um aumento substancial devendo ter em devida conta o fluxo e mobilidade de pessoas e bens nas futuras zonas novas de Cacilhas. Acresce assim, que temos mais uma via fundamental no escoamento de transito (sentido Nascente/Poente) completamente inactiva no sentido practico da sua funcionalidade acrescendo que, pelos vistos, nem há hipóteses de circular veículos de emergência o que pode causar mesmo uma catástrofe em caso de algum acidente grave.

Ora, com o aumento mais que certo de pessoas a deslocarem se para dentro da cidade de Almada vindas de Cacilhas, achamos limitado e mesmo perigoso em termos de emergência, uma única via transitável onde circula apenas um automóvel em direcção ao centro da cidade. Mais, como supostamente só é transitável até a meio da avenida D.Afonso Henriques, nem queremos imaginar como será o fluxo anormal e abundante de veículos que usarão as artérias secundárias e interiores da cidade de Almada para atravessar o centro da mesma arrastando consigo outros possíveis contratempos em artérias que não foram, de todo, nem estão preparadas para serem usadas como vias principais, já para não falar nas famosas ciclovias que ainda nem queremos acreditar que a câmara de Almada as pretenda implementar desde Cacilhas até ao centro de Almada.....!

Voltando à nova rua pedonal propriamente dita, e já reafirmamos que desejamos o maior sucesso, não deixaremos de nos interrogar visto que estamos numa época estival e de maior disposição para os munícipes e visitantes (a estes já lá iremos) dispenderem das suas economias de uma maneira menos preocupada, como será a mesma artéria nos meses de frio e de inverno. Por enquanto, ao que parece, temos animação de rua de vez em quando, festa e folia aproveitando o bom tempo característico da época que estamos a atravessar. Mas e depois? Terão os mentores da dita pedonalização pensado e organizado já um plano para os meses de inverno que se seguem, ou à moda portuguesa ou á boa moda governamental em voga esperar que s. pedro seja benevolente para com os Almadenses? Ficarão os agora colocados toldos para proteger do sol (a Juventude Popular alertou para a falta dos mesmos em assembleia municipal) também suspensos no inverno para proteger da chuva? E em questões de segurança, nomeadamente nos acessos ao estacionamento, para quando um acesso em segurança ao parque de estacionamento do Morro de Cacilhas? Tirando este, onde estacionam os visitantes os automóveis? E espaços verdes para no verão absorverem o calor devido a tanta matéria inorgânica usada na pedonalização da rua? Se não se tiver pensado, desde já, um plano abrangente estaremos, mais uma vez, em presença de uma morte anunciada resultando em mais uns quantos milhares de euros públicos gastos em vão onde sucesso é apanágio durante uns poucos meses em virtude do efeito novidade e lá para outubro, novembro têm o mesmo malfadado destino do centro de Almada.

Depois, e aqui vem muito ao cerne da questão, é a atração de visitantes e turistas à zona requalificada. Tirando o caso da igreja de Cacilhas que pode ser visitada pelos mais devotos e pelos mais interessados no assunto, o que a zona de Cacilhas e a rua pedonal tem de concretamente atractivo para mostrar e de chamariz aos turistas que nos visitam? Onde está a salga de peixe romana? que monumentos emblemáticos tem a zona para que seja fonte de atracção? mais, que tem a nível de patrimonio Almada para que a zona de Cacilhas possa ser um primeiro nível de uma visita aprazível e produtiva? Almada património tem, e até muito, está é abandonado e desprezado.

Entendemos que não é desta forma propagandista, à pressa e a um ano de eleições autárquicas que se promove e desenvolve uma cidade. Almada, ou mais precisamente o executivo comunista responsável pelo seu desenvolvimento a conta gostas, tem desprezado todo um património histórico e mesmo imaterial que podia ser o motor e alavanca para um concelho de excelência da grande área de Lisboa. Uma cidade com um executivo que desprezou e não soube capitalizar o seu mar e o seu rio é uma cidade condenada à estagnação do progresso.

Esperemos estar enganados.