quinta-feira, 14 de outubro de 2010

CDS/PP Almada ao lado dos comerciantes - Reunião com a ACSDS

Comércio Mal Apoiado
Fechado, é o que se pode constatar cada vez mais na fachada do comércio no centro de Almada e nalgumas zonas da Costa da Caparica e Cova da Piedade nomeadamente.
O CDS/PP Almada e os seus deputados municipais, reuniram-se com a nova direcção da Associação do Comércio e Serviços - Delegação de Almada, para tomar o pulso à situação que se vive neste momento em Almada
Na respectiva reunião solicitada pela mesma associação, o CDS/PP ficou a conhecer os anseios, preocupações e propostas que os comerciantes têm para a cidade nomeadamente a necessidade da sua revitalização sob pena de a mesma e o seu comércio fecharem de vez.
Com algumas mudanças significativas operadas no centro da cidade relativamente no trânsito, o fecho de algumas artérias fulcrais, como também, a falta de estacionamento incluindo os comerciantes, tornou o centro da cidade de Almada, muito mais asfixiante o que tem levado inevitavelmente a uma quebra significativa nos lucros e vendas das empresas e comércio, atingindo em conjunto com a crise 70%, estando muitas delas em vias de encerrar atirando para o desemprego enumeras famílias.
De relembrar, que de há um ano e meio até hoje, já são cerca de 270 lojas que encerraram a sua actividade dentro do perímetro do centro de Almada, situação preocupante que tende a agudizar ainda mais, se não for feito algo urgente que modifique esta situação que se está a tornar insustentável.
Os comerciantes queixam-se que os lugares de estacionamento para os próprios, que todos os dias se deslocam para abrir os seus estabelecimentos não existem, como não existem lugares destinados convenientemente para cargas e descargas, existindo sim, uma empresa de estacionamento municipal -ECALMA- que não "facilita" em nada quem pretende usufruir do comércio no centro da cidade.
Os mesmo se passa com os clientes que visitam e compram cada vez menos no centro de Almada, pois o corte do trânsito em certas vias e a falta de estacionamento (os parques de estacionamento existentes são demasiado caros) resultam no abandono e preferência dos mesmos por outros locais comerciais dispersos fora do centro de Almada, ou mesmo para fora do concelho.
Sabendo que uma cidade atractiva, dinâmica e desenvolvida só tem futuro e rentabilidade com investimento e desenvolvimento quer nas suas áreas de comércio quer de lazer, estão lamentavelmente criadas as condições para a sua inviabilidade.
O comércio e a restauração, tal como uma aposta nos serviços sempre indispensáveis às populações, são a chave para a revitalização e manutenção de uma cidade viva, com recursos e aprazível de se viver.
É necessário e urgente repensar a cidade de Almada, para que possa atrair mais investimento e oportunidades de emprego, fazendo renascer a cosmopolitaniedade que já se aproximou em tempos.
A Câmara Municipal de Almada, não estudou, não ouviu as pessoas, não fez com certeza o verdadeiro trabalho de casa pois, teria verificado que a decisão de rasgar o coração da cidade com o Metro Sul do Tejo e o fecho de artérias essenciais para o escoamento e circulação de trânsito, a tornaria numa cidade despida de gente e moribunda na sua função de dinamismo social e urbano que se pretende.
Erros atrás de erros, levaram à situação dramática e caótica em que muitos comerciantes da restauração ao lazer se encontram e que querem soluções rápidas, pretendendo que a CMA tenha a humildade de reconhecer que não seguiu o melhor caminho, e que só tem como solução ouvir as pessoas e corrigir o mal que originou.
Acresce ainda o facto, embora as entidades respectivas e as estatísticas indiquem que a criminalidade em Almada tenha estagnado e em certos crimes diminuído, a sensação de medo e receio junto das pessoas e comerciantes. De lembrar, que a CMA dá a possibilidade de os comerciantes terem as portas do seu estabelecimento abertas até a meia noite, o que à partida parece uma excelente medida, mas esqueceu-se que a segurança é fundamental quer para os comerciantes quer para os clientes.
Espanta-nos também, ter sido apresentado como factor de sucesso o policiamento de proximidade, quando os comerciantes não têm qualquer conhecimento do mesmo não se visualizando um patrulhamento adequado nas ruas, sentindo-se mesmo um clima de insegurança.
Com este cenário desfavorável, é perfeitamente normal, que as Marcas que dão um tom de classe, modernidade e glamour à cidade, desistam por variadas razões, de investir no centro de Almada, tornando o espaço comercial modesto, vulgar e pouco atractivo salvaguardando e tendo em conta o respeitável comercio actual.
O mesmo se passa na Costa da Caparica, onde a falta de um projecto dinâmico e credível para a zona, torna a mesma num autentico desperdício de oportunidades.
Os Deputados Municipais António Pedro Maco e Fernando Pena tal como o Secretário concelhio do CDS/PP Jorge Fernandes , tiveram a oportunidade de deixar claro, que quer as preocupações quer as propostas apresentadas pela Associação do Comércio e Serviços de Almada para colmatar este descalabro, vão de encontro às do partido, e que será necessário pensar verdadeiramente a cidade com todas as forças vivas, incluindo as forças partidárias.
Interrogamo-nos porém, onde e o que esteve a fazer a oposição em Almada durante os últimos anos?
Sendo assim, uma das propostas para concretizar no imediato, seria o restabelecimento da circulação do trânsito no eixo central da cidade como também, a abertura de artérias fundamentais que com o seu encerramento aniquilaram completamente a mobilidade quer rodoviária quer de pessoas.
Temos ainda conhecimento, que a respectiva associação totalmente apartidária terá endereçado em Junho último um conjunto de propostas à Ecalma e que até ao momento, não foi dada qualquer resposta.
Pensamos que não é assim que se trata quem faz do seu dia-a-dia a servidão das necessidades e do bem-comum.
O CDS/PP, apresentará brevemente um conjunto de medidas com a finalidade de restaurar a dinâmica e o potencial que tem a cidade de Almada, tão mal aproveitada pela câmara comunista que não tira nem metade de proveito do seu valor real.
Temos esperança e nos dedicaremos para que um dia voltarmos a viver verdadeiramente a cidade.