• 21-06-2010 • ![]() por Fernando Pena (Deputado Municipal em Almada) Cidades do Distrito de Setúbal: Que Futuro? |
A economia mundial enfrenta desafios ímpares, muitos deles provenientes da abertura dos mercados e da revolução nas tecnologias de informação e comunicação. A competitividade, a descentralização e a especialização — centrada com frequência em elementos regionais e locais — são acompanhadas pela profusão de novas ideias, disponíveis com grande rapidez neste mundo global. O fluxo de produtos, capital e ideias é hoje flexível e dinâmico e tem consequências imediatas na realidade socioeconómica. A competição intensa, a emergente necessidade de soluções criativas, a expansão mundial dos mercados e o permanente desenvolvimento tecnológico exigem uma visão inovadora do desenvolvimento local e o estabelecimento de um novo paradigma urbano. O processo de globalização é acompanhado de um acentuado processo de urbanização. Em poucos anos uma grande maioria da população mundial viverá em cidades. O rápido desenvolvimento das tecnologias da informação acelera um processo de crescente participação e importância das metrópoles para se tornarem centros de inovação, núcleos de mercado e pólos de educação, formação e investigação, cuidados de saúde, transporte, arte, turismo e ócio, com grande potencial de geração de riqueza. A proximidade ao cidadão e a flexibilidade da cidade são vantagens que devem ser aproveitadas para resolver problemas e utilizar eficazmente os recursos e as oportunidades em benefício dos que nela vivem. Com a globalização surgiu um novo processo de crescimento das cidades. A visão provinciana da economia local e o ordenamento do território fundado na realidade de há 30 anos não são compatíveis com a necessidade de cidades dinâmicas, vivas, competitivas. Que sejam vibrantes centros de mercado, fundados no conhecimento, na educação qualificada, na integração social, na oferta cultural, na prestação de serviços eficientes, na qualificação ambiental e paisagística. As cidades que hoje se assumem com líderes mundiais florescentes têm características comuns que importa relevar: a colaboração intensa e sem complexos entre os sectores público e privado, com a participação empenhada da comunidade; o investimento sério na regeneração ambiental e urbana; a capacidade de inovação em resposta a novas exigências; a criação de um modelo de desenvolvimento centrado nas pessoas e na sua valorização intelectual, cultural, técnica, familiar, ética e cívica. Se as cidades do distrito de Setúbal querem acompanhar este desafio do século XXI, não podem persistir num modelo que se sustenta na lógica do betão, na degradação da paisagem, na impermeabilização cega dos solos, na desertificação das ruas, na ausência de padrões urbanísticos de qualidade, na capitulação perante o vandalismo e o crime, num quotidiano de gestão contra os cidadãos, numa rede de dependências que paralisam a livre iniciativa. A cidade tem de assumir-se como motor de progresso, bem-estar e criatividade, que possa encarnar na paisagem, nos espaços verdes, na arquitectura, no espaço público, na arte, no lazer, no comércio, nos transportes e nas escolas as aspirações dos seus cidadãos, que com ela se identificam e comprometem. Por outro lado, a execução das infra-estruturas tem de ser fundada nas pessoas, que as utilizam e optimizam. Na construção da cidade são os valores que definem a comunidade. A cidade é, em última leitura, um ponto de encontro de pessoas que partilham valores.Pessoas bem preparadas, solidárias, acolhedoras, criativas e capazes de antecipar a mudança, e com vontade de conhecer, aprender, ensinar, partilhar e servir em toda a sua vida. Pessoas com um sentimento de identificação e pertença à metrópole, comprometidas na construção do seu futuro. |
terça-feira, 22 de junho de 2010
CDS/PP Almada na Comunicação Social
segunda-feira, 21 de junho de 2010
O Trabalho dos nossos Deputados Europeus - Nuno Melo
Nuno Melo denuncia crime ambiental em Portugal, com indícios de fraude fiscal, corrupção de políticos e gestores públicos |
O eurodeputado do CDS-PP Nuno Melo vai requerer a intervenção da Comissão Europeia no que considera “um crime ambiental”, a deposição de 320 mil toneladas de resíduos perigosos numa antiga mina em São Pedro da Cova, Gondomar. “No que me compete, aqui no Parlamento Europeu, não permitirei que uma directiva de protecção do ambiente – que está a ser violada todos os dias – não deixe de ter cumprimento”, referiu, em conferência de imprensa. ![]() Nuno Melo adiantou que vai apresentar um requerimento à Comissão Europeia e ao Conselho (da UE), pedindo que intervenham no caso. “Vou também dirigir agora uma proposta de resolução, que deverá ser subscrita por outros deputados do PPE (Partido Popular Europeu, família política a que o CDS pertence no Parlamento Europeu) para inste a Comissão apurar, se necessário no terreno, o que se passa e verificando, no terreno, os resíduos que aí estão depositados”. A nível nacional, adiantou o eurodeputado, o grupo parlamentar do CDS vai “requerer com carácter de urgência, a audição da ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, do presidente da Parpública ao tempo, João Plácido Pires, e dos responsáveis pela CCDR do Norte e Administração Regional de Saúde do Norte e da Administração da Região Hidrográfica Norte. Por outro lado, o eurodeputado lembrou ainda que “ao tempo em que os resíduos forma depositados em S. Pedro da Cova (1999), era ministro do Ambiente, José Sócrates, e era presidente desta empresa pública (Parpública) o actual administrador executivo da REN, Plácido Pires” “O Estado, o Governo, sabia do grau de perigosidade destes resíduos porque eram atestados por análises feitas pela antiga SN. O Governo está também agora informado porque disso mesmo eu dei conta em requerimento apresentado na Assembleia da República com reenvio dessas análises. Se nada é feito, no mínimo, a inconsciência é tremenda porque há pessoas que todos os dias podem estar a ser objectivamente envenenadas por resíduos que têm este grau de perigosidade”, referiu. O eurodeputado apresentou análises, realizadas a pedido da antiga Siderurgia Nacional (SN), de onde são provenientes os resíduos em causa, que atestam a perigosidade dos mesmos. |
domingo, 20 de junho de 2010
As Mentiras da Câmara Municipal de Almada - TurisCosta
sábado, 19 de junho de 2010
"Há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não"
sexta-feira, 18 de junho de 2010
"Os Aquários de Pyongyang" Coreia do Norte - O Terror Comunista

Assembleia Municipal de Almada dias 29 e 30

quinta-feira, 17 de junho de 2010
CDS Alerta para a Inconstitucionalidade da Lei
CDS insiste nas críticas ao aumento fiscal e alerta para "vírus" da retroactividade |
Na sua intervenção, o líder democrata cristão, Paulo Portas, reiterou os argumentos contra o aumento do IRS que "afecta a classe média", é "economicamente recessivo" e "traz consigo o vírus da retroactividade". "A questão não é de opinião política, é de Direito. Se o ministro das Finanças teve a simplicidade de reconhecer que era retroactivo, está também a confessar que o Estado actua ilegalmente, o que retira qualquer autoridade ao Estado para pedir aos cidadãos que cumpram a lei", defendeu Paulo Portas. O líder do CDS-PP classificou o diploma como "um pontapé inaceitável nos direitos do contribuinte" e advertiu que o aumento de impostos "pode não ser o último da parceria entre socialistas e sociais democratas", que classificou como "infeliz". Paulo Portas disse que se criaram mitos à volta da necessidade de aumentar impostos para combater a crise, afirmando que "o aumento de impostos não é inevitável". "Só é inevitável é a preguiça do Governo em olhar para a despesa pública", afirmou, frisando que, neste momento, o esforço fiscal feito pelos contribuintes portugueses está 20 por cento acima da média comunitária. Via site CDS/PP
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