quarta-feira, 29 de julho de 2009

Mais um passo para o fim do provinçianismo

Faz exactamente hoje 10 anos, que foi inaugurado o comboio que atravessa a ponte sobre o Tejo que liga o concelho de Almada ao concelho de Lisboa.
Uma obra pensada desde o tempo do Prof. António Salazar que até ao 25 de Abril de 74, deu o seu nome á referida ponte.
Mais de trinta anos depois a obra foi finalmente concluída, onde ficam a ganhar não só os habitantes da margem sul, mas também de Lisboa que vê reduzido em largos milhares a entrada de carros na cidade. Ao longo destes dez anos, estima-se que já tenham viajado de comboio cerca de 180 milhões de utentes.
Almada e a margem sul precisa ser pensada. Mas pensada aserio, e não com obras despropositadas e de gosto duvidoso, quer em época de eleições, quer para agradar a determinados sectores ideológicos e oportunistas.
Infelizmente existe uma barreira invisível que separa Lisboa de Almada.
Com a capital ali mesmo ao lado, é inadmissível que uma cidade como Almada, tenha para começar défice de democracia e liberdade, e também falta de investimentos sólidos para desenvolver verdadeiramente o concelho.
É necessário não só investimento para criar riqueza e postos de trabalho, como também mais investimento social, e descentralizar serviços para Almada, que com o elevado numero de habitantes nem uma loja do cidadão tem, isto para apontar apenas algumas lacunas da cidade
Como é possível que um turista ao deslumbra-se com Lisboa chegue ao Tejo e.... olhe para a margem sul e se interrogue, se não recuou no tempo e está á frente do Cabo das Tormentas?
Basta perder um pouco de tempo a olhar a margem sul do lado de Lisboa, e chegar á conclusão que parece que são dois países e duas realidades diferentes.

Chega de provinçianismo.

Sem comentários: